São Paulo, sábado, 30 de junho de 2007

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Formação de professores a distância opõe governos

VERENA FORNETTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Ministério da Educação pretende ampliar a formação a distância de professores, embora os formados por este sistema corram o risco de ser barrados por outros governos -a Prefeitura de São Paulo, por exemplo, decidiu que não vai aceitá-los no concurso aberto este mês para professores da rede municipal.
A posição da prefeitura é reprovada pelo MEC.
Artur Costa Neto, do Conselho Municipal de Educação de São Paulo, diz que a prefeitura não questiona a legalidade do diploma, mas quer decidir quem contrata. "Alguém aceita a formação do médico a distância? Por que para o professor tudo pode ser de qualquer jeito? O curso já dura menos. Ser professor é mais banal?"
O MEC não determina a freqüência nos cursos. Há instituições em que o aluno se forma indo 14 vezes à aula.
Segundo levantamento da Folha, em três anos, ao menos 136 mil se matricularam na graduação em pedagogia ou normal superior -que tem equivalência com pedagogia.


VERENA FORNETTI participou do 43º programa de treinamento da Folha, que foi patrocinado pela Philip Morris Brasil e pela Odebrecht

NA INTERNET - Veja levantamento dos cursos e opinião de especialistas http://www.folha.com.br/071806


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