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Custo do sistema é menor que o do metrô
DA REPORTAGEM LOCAL
Construir uma linha de
monotrilhos é mais rápido e
mais barato que fazer metrô,
com a possibilidade de transportar mais gente do que nos
ônibus e com baixo impacto
no visual urbano.
Essas são os principais
vantagens apontadas pela
prefeitura e pelo Estado para
expandir os monotrilhos.
Mas a utilização dessa tecnologia no transporte de
massa é controversa entre os
especialistas -há mais de 50
monotrilhos espalhados no
mundo, mas esse meio de
transporte nunca teve amplo
espaço nas principais metrópoles desenvolvidas.
Entre as ressalvas feitas
estão as dificuldades para
mudança do veículo entre as
vias e para retirar os passageiros em emergência.
Técnicos temem que a opção pelo monotrilho possa
não ser a melhor para locais
de alta demanda (como Jardim Ângela e M'Boi Mirim)
-por ser uma estrutura menor que a do metrô, que leva
até 50 mil pessoas por hora.
Estão em fase de projeto
cerca de 100 km de monotrilhos a serem implantados
nos próximos anos em SP.
O km do monotrilho custa
de US$ 50 milhões a US$ 70
milhões, incluindo desapropriações. Já cada km de metrô pode custar até US$ 200
milhões, diz a prefeitura. A
referência internacional é de
US$ 100 milhões, sem contar
desapropriações e trens.
O monotrilho é uma inovação no transporte da cidade. Até então, a discussão era
construir metrô ou corredor
de ônibus, que custa até US$
30 milhões por km.
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