São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2004

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OUTRO LADO

Prefeitura e construtora dizem que estão dispostas a fazer reparo

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário do Verde e do Meio Ambiente, Adriano Diogo, diz que a prefeitura e a Cyrela estão dispostos a corrigir tudo o que for necessário no restauro e ressaltou que o trabalho é fundamental para a preservação do prédio. "Estamos salvando o planetário."
"Parte dele estava cheia de cupim, com infiltração de água. Tudo foi refeito." Tanto a prefeitura como a empresa negam ter havido negligência na fiscalização da obra. Segundo Antonio Carlos Zorzi, gerente de operações da Cyrela, a obra não possui imperfeições técnicas. "As coisas apontadas são estéticas."
Zorzi afirma que a estrutura da cúpula (cuja parte exterior é de madeira) sofreu deformações ao longo do tempo e isso exigiu que algumas faixas de ajuste fossem colocadas. "Ficou feio mesmo. Já havíamos constatado. Mas as imperfeições estéticas estão sendo arrumadas", disse.
Segundo André Pavão, coordenador da restauração do planetário na secretaria, quase todo o revestimento da cúpula precisará ser refeito. As mudanças não acarretarão atrasos na entrega do planetário, segundo a prefeitura. Para Pavão, alguns problemas apontados decorrem do estágio em que a obra se encontra. "Ainda será feito o acabamento."
Duas mudanças, porém, serão realmente feitas em relação ao projeto original: a estrutura técnica, que seria oculta, ficará exposta, e a subestação de energia, que deveria ser enterrada, ficará na superfície. Segundo Pavão, as mudanças seguem orientações da Zeiss (empresa alemã responsável pelos equipamentos de projeção) e da Eletropaulo. Ele diz que, após o projeto de restauro, o equipamento de projeção foi substituído, o que exigiu adaptações.


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