São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 2011

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Ozônio faz despencar qualidade do ar na capital

De um total de onze estações, sete entraram em "estado de atenção"

Poluição atmosférica deve continuar bastante crítica hoje, indica a previsão do tempo da Cetesb

EDUARDO GERAQUE

DE SÃO PAULO

O ar paulistano esteve irrespirável ontem em praticamente toda a cidade, segundo o boletim diário divulgado pela Cetesb.
De um total de 11 estações de medição da qualidade do ar em funcionamento ontem -a de Santo Amaro não registrou dados-, 7 entraram em estado de atenção à tarde.
Entre elas, as das regiões do Ibirapuera e da USP.
O fato de o poluente ozônio fazer despencar a qualidade do ar paulistano em praticamente todas as regiões da cidade, entrando no estado de atenção, é incomum.
Apenas em Santana (zona norte) e em Parelheiros (extremos da zona sul da cidade) o ozônio não atingiu níveis considerados críticos para a saúde das pessoas.
A explosão dos níveis de ozônio ontem ocorreu devido a uma combinação de altas temperaturas com muitas horas de insolação.
De acordo com a Cetesb, a situação do tempo hoje continua desfavorável para a dispersão do ozônio.
Além das condições climáticas, esse tipo de poluição se forma porque a cidade de São Paulo tem muita poluição oriunda da frota de veículos e da atividade industrial.
Nos últimos cinco anos, tanto o ozônio quanto a poeira têm virado os grandes vilões da qualidade do ar nas grandes cidades do país. Dados divulgados neste ano, por exemplo, mostram que o ozônio também é um problema na Baixada Santista.


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