|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ADMINISTRAÇÃO
Aumento será de 7,24%, parcelado em 3 vezes; projeto vinha sendo negociado desde o primeiro semestre
Câmara aprova reajuste a servidores
MELISSA DINIZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Após duas tentativas frustradas
e muita negociação, a Câmara
Municipal finalmente aprovou
ontem, em segunda votação, o
projeto que concede reajuste salarial aos servidores municipais.
A proposta, aprovada por 46
dos 55 vereadores, condensou
dois projetos do Executivo, um
que dá reajuste de 7,24% -parcelado em três vezes- a todos os
servidores e outro, que concede
abono de R$ 300, também parcelado em três vezes, aos funcionários que recebem até R$ 600.
Com a aprovação do projeto, o
funcionalismo deve receber um
aumento de 2%, retroativo a
maio, ainda neste ano, mas as outras parcelas do reajuste, cada
uma delas de 2,62%, serão pagas
em 2003 e no ano seguinte.
O aumento desagradou a alguns
servidores, que reivindicavam
reajuste de 8,16% pago em parcela
única. A negociação do reajuste
da categoria, que chegou a ameaçar fazer greve, estava sendo discutida desde o primeiro semestre.
"Negociamos esse reajuste com
24 entidades trabalhistas, e a prefeita se comprometeu a enviar para a Câmara um plano de cargos e
salários para que elas recuperem
suas perdas", disse o líder do governo, Arselino Tatto (PT).
Na semana passada, vários contratempos impediram o governo
de aprovar a proposta, entre eles,
as eleições. Para alguns vereadores, a concessão de aumento para
o funcionalismo poderia influenciar o resultado das votações.
Orçamento
A falta de recursos suficientes
para atender à demanda por serviços de saúde no município foi a
tônica da primeira audiência pública sobre o Orçamento de 2003,
realizada ontem na Câmara.
O problema foi discutido pelo
secretário das Finanças, João Sayad, pelos membros da Comissão
de Finanças e Orçamento da Câmara, entre outros vereadores e
cidadãos presentes.
Segundo Sayad, 18% do Orçamento, que no total está estimado
em R$ 10,1 bilhões, serão destinados a despesas com saúde, mas,
mesmo assim, os recursos são insuficientes para as despesas.
Uma outra audiência está marcada para 22 de novembro e também estão previstas 13 reuniões
técnicas na Câmara para discutir
os recursos que serão destinados
aos órgãos municipais.
Plano Diretor
Os vereadores também aprovaram ontem a manutenção dos vetos da prefeita Marta Suplicy (PT)
às polêmicas alterações de zoneamento incorporadas ao projeto
do Plano Diretor, aprovado em
agosto pela Casa.
Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Saúde: Cirurgias ajudam hospitais a reforçar caixa Índice
|