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ENERGIA
Explosão de botijão de gás durante manutenção causou interrupção do fornecimento; falha ocorreu às 13h de ontem
Blecaute afeta 300 mil em Florianópolis
SÍLVIA FREIRE
DA AGÊNCIA FOLHA
JAIRO MARQUES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS
A explosão de um botijão de gás
seguida de um incêndio provocou
o rompimento do cabo de alta-tensão que fornece energia elétrica à ilha de Santa Catarina e deixou a parte insular da cidade de
Florianópolis sem luz. O blecaute
começou às 13h de ontem e afetou
300 mil pessoas.
Segundo informações da Celesc, empresa distribuidora de
energia elétrica, o fornecimento
só será retomado hoje às 18h. Será
ponto facultativo hoje na cidade.
A explosão ocorreu quando
uma equipe de técnicos da Celesc
fazia a manutenção do sistema de
transmissão de média tensão na
parte inferior da ponte Colombo
Salles, uma das ligações entre a
ilha e o continente. O fogo atingiu
os demais cabos, interrompendo
o fluxo de energia para a ilha.
Até as 21h de ontem, o fogo não
havia sido controlado, e o asfalto
chegou a derreter com o calor.
O engenheiro Eduardo Sidonio,
diretor-técnico da Celesc, disse
ontem à noite que um sistema de
alimentação alternativo de energia estava sendo montado e a expectativa era que ficasse concluído no início final da tarde de hoje.
Segundo o diretor, a ligação
atual será desligada temporariamente e uma nova instalação aérea será montada sobre o canal
que separa a ilha do continente. A
construção do sistema alternativo
foi iniciada ontem à noite.
Ontem, o sistema de telefonia
celular de Florianópolis não funcionava com regularidade e começava a faltar água em alguns
bairros. Choveu à tarde, o que
atrapalhou ainda mais a situação.
O coronel Eliésio Rodrigues, comandante do Policiamento Metropolitano, disse que a Polícia
Militar deslocou cerca de 500 policiais para reforçar a segurança
das ruas e das lojas e controlar o
trânsito, que ficou sem semáforo.
O trânsito ficou bastante congestionado no início da noite.
Duas pistas da ponte Colombo
Salles tiveram de ser interditadas
para o trabalho dos bombeiros.
Segundo a assessoria da Prefeitura de Florianópolis, as catracas
eletrônicas dos terminais de ônibus foram liberadas, já que também não funcionavam.
As aulas foram suspensas no
início da tarde, e os funcionários
públicos, dispensados.
A Defesa Civil do Estado colocou à disposição da Celesc três geradores para atender emergencialmente presídios e hospitais,
mas não foram requisitados.
A prefeita Angela Amim (PP)
estava ontem em São Paulo, onde
receberia um prêmio. Segundo
sua assessoria, ela ficou sabendo
do acidente assim que o avião
aterrissou e retornaria hoje cedo.
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