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São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 2003

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ENERGIA

Explosão de botijão de gás durante manutenção causou interrupção do fornecimento; falha ocorreu às 13h de ontem

Blecaute afeta 300 mil em Florianópolis

SÍLVIA FREIRE
DA AGÊNCIA FOLHA
JAIRO MARQUES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

A explosão de um botijão de gás seguida de um incêndio provocou o rompimento do cabo de alta-tensão que fornece energia elétrica à ilha de Santa Catarina e deixou a parte insular da cidade de Florianópolis sem luz. O blecaute começou às 13h de ontem e afetou 300 mil pessoas.
Segundo informações da Celesc, empresa distribuidora de energia elétrica, o fornecimento só será retomado hoje às 18h. Será ponto facultativo hoje na cidade.
A explosão ocorreu quando uma equipe de técnicos da Celesc fazia a manutenção do sistema de transmissão de média tensão na parte inferior da ponte Colombo Salles, uma das ligações entre a ilha e o continente. O fogo atingiu os demais cabos, interrompendo o fluxo de energia para a ilha.
Até as 21h de ontem, o fogo não havia sido controlado, e o asfalto chegou a derreter com o calor.
O engenheiro Eduardo Sidonio, diretor-técnico da Celesc, disse ontem à noite que um sistema de alimentação alternativo de energia estava sendo montado e a expectativa era que ficasse concluído no início final da tarde de hoje.
Segundo o diretor, a ligação atual será desligada temporariamente e uma nova instalação aérea será montada sobre o canal que separa a ilha do continente. A construção do sistema alternativo foi iniciada ontem à noite.
Ontem, o sistema de telefonia celular de Florianópolis não funcionava com regularidade e começava a faltar água em alguns bairros. Choveu à tarde, o que atrapalhou ainda mais a situação.
O coronel Eliésio Rodrigues, comandante do Policiamento Metropolitano, disse que a Polícia Militar deslocou cerca de 500 policiais para reforçar a segurança das ruas e das lojas e controlar o trânsito, que ficou sem semáforo.
O trânsito ficou bastante congestionado no início da noite. Duas pistas da ponte Colombo Salles tiveram de ser interditadas para o trabalho dos bombeiros.
Segundo a assessoria da Prefeitura de Florianópolis, as catracas eletrônicas dos terminais de ônibus foram liberadas, já que também não funcionavam.
As aulas foram suspensas no início da tarde, e os funcionários públicos, dispensados.
A Defesa Civil do Estado colocou à disposição da Celesc três geradores para atender emergencialmente presídios e hospitais, mas não foram requisitados.
A prefeita Angela Amim (PP) estava ontem em São Paulo, onde receberia um prêmio. Segundo sua assessoria, ela ficou sabendo do acidente assim que o avião aterrissou e retornaria hoje cedo.


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