São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 2008

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Outro lado

Acusada de desviar linhas nega ter ligação com facção criminosa

Funcionária de empresa terceirizada diz que não sabe o motivo da sua prisão

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao ser presa ontem, Tatiane Mello de Jesus, 27, disse à Folha não ter conhecimento sobre a negociação ilegal das linhas telefônicas fixas dentro da Telefônica e afirmou que nunca praticou nenhum tipo de crime no trabalho.
"Não sei o que está acontecendo com a gente. Só sei que a polícia chegou lá no nosso setor e disse que todos iriam para a delegacia", afirmou Tatiane.
Questionada se mantinha algum tipo de relacionamento com membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), Tatiane também respondeu não ter nenhum tipo de vínculo com criminosos.
Quando o nome de seu marido, Wilson Fernando Batista, foi citado, Tatiane afirmou que não mantinha mais um relacionamento amoroso com ele e que apenas o namorou "muito tempo atrás", disse ela.
Tatiane falou que não tinha advogado para defendê-la das acusações feitas contra ela pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e pela Polícia Civil de São Bernardo do Campo. "Até porque não sei nem o motivo de estar sendo levada para a delegacia", disse.
Até a conclusão desta edição, a reportagem não conseguiu localizar os advogados de Samantha Cristine Gonçalves e de Valdirene Gatti Marcelo.
Samantha foi indiciada por ajudar o marido, o presidiário Alexsandro Gerônimo, a receber dinheiro da venda das linhas desviadas clandestinamente.° (AC)


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