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Outro lado
Acusada de desviar linhas nega ter ligação com facção criminosa
Funcionária de empresa terceirizada diz que não sabe o motivo da sua prisão
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao ser presa ontem, Tatiane
Mello de Jesus, 27, disse à Folha não ter conhecimento sobre a negociação ilegal das linhas telefônicas fixas dentro da
Telefônica e afirmou que nunca praticou nenhum tipo de crime no trabalho.
"Não sei o que está acontecendo com a gente. Só sei que a
polícia chegou lá no nosso setor
e disse que todos iriam para a
delegacia", afirmou Tatiane.
Questionada se mantinha algum tipo de relacionamento
com membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando
da Capital), Tatiane também
respondeu não ter nenhum tipo de vínculo com criminosos.
Quando o nome de seu marido, Wilson Fernando Batista,
foi citado, Tatiane afirmou que
não mantinha mais um relacionamento amoroso com ele e
que apenas o namorou "muito
tempo atrás", disse ela.
Tatiane falou que não tinha
advogado para defendê-la das
acusações feitas contra ela pelo
Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime
Organizado) e pela Polícia Civil
de São Bernardo do Campo.
"Até porque não sei nem o motivo de estar sendo levada para
a delegacia", disse.
Até a conclusão desta edição,
a reportagem não conseguiu localizar os advogados de Samantha Cristine Gonçalves e de
Valdirene Gatti Marcelo.
Samantha foi indiciada por
ajudar o marido, o presidiário
Alexsandro Gerônimo, a receber dinheiro da venda das linhas desviadas clandestinamente.°
(AC)
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