São Paulo, domingo, 30 de outubro de 2011

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Einstein e Sírio-Libanês investem em expansão

Maiores hospitais particulares de SP devem dobrar instalações até 2013

Gastos do hospital israelita com novos leitos somam R$ 1,5 bilhão, concorrente investe R$ 600 milhões

JULLIANE SILVEIRA
DE SÃO PAULO

Para os dois maiores hospitais particulares da cidade, tudo é superlativo: são os melhores para internação e cirurgia, concentram os médicos mais gabaritados, recebem pacientes famosos. Concorrentes assumidos, o Israelita Albert Einstein, 40, e o Sírio-Libanês, 49, dividem o primeiro acesso a tecnologias, os prêmios e sempre divulgam quase juntos uma expansão ou aquisição.
"Há uma diferença grande entre esses dois e os outros 5.000 hospitais do país. São bem capitalizados e têm muitos recursos, não só financeiros. E têm uma receita que permite investimentos", diz Eduardo de Oliveira, secretário-geral da Federação Brasileira de Hospitais.
Na disputa geral, o Einstein, no Morumbi (zona oeste) sai na frente: foi o primeiro do país a receber certificados internacionais, é o favorito dos médicos, segundo pesquisa Datafolha de 2007, e ocupa o topo em rankings de avaliação.
O Sírio, na Bela Vista (região central), não fica muito atrás. Assim como o concorrente, está em obras. Ambos prometem dobrar as instalações de suas sedes até 2013 -entre novos leitos, equipamentos, salas de cirurgia e vagas de estacionamento, o Einstein deve gastar R$ 1,5 bilhão; o Sírio, R$ 600 milhões.
Hoje o Einstein hospeda 100 consultórios de alto luxo aonde se chega por elevadores projetados para gastar menos energia. O Sírio tem uma área para quimioterapia que oferece 29 suítes individuais, com TV a cabo e acesso à internet, e uma pista de caminhada ao ar livre para a reabilitação de pacientes.

EXPANSÃO
O Sírio, que inaugurou neste ano uma unidade em Brasília e outra na nobre região dos Jardins, em São Paulo, ainda prevê para 2012 um novo hospital em Campinas, no interior do Estado.
Na capital paulista, o Einstein abriu uma unidade de dez andares em Perdizes para atendimentos simples e um prédio na Vila Mariana, com 30 leitos para internações de longa permanência.


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