DAS REGIONAIS

Algumas medidas estão sendo programadas para garantir menos estresse ao motorista que espera ser recompensado pelas praias e belas paisagens que despontam nas curvas da Rio-Santos.
É o caso da rodovia dos Tamoios, principal acesso ao litoral norte e que que faz a ligação entre o sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto e Caraguatatuba.
Até chegar ao trecho da serra, o veranista encontrará um movimento razoável, mas terá de reduzir a velocidade devido às curvas muito fechadas.
Mas poderia ser pior se as obras de melhoria nesse trecho não fossem entregues agora, no próximo dia 15 de dezembro.
São 19 km de extensão -2,4 km de duplicação, 16,6 km de implantação de terceiras faixas e de acostamentos e 2,4 km de ciclovias.
No último Natal, o fluxo na descida era de 17 carros por minuto. Em dias normais, a média é de 13 carros no mesmo período.
Esse trecho deverá ficar menos congestionado para o motorista trafegar a partir de 15 de dezembro, quando está prevista a entrega das obras.
As obras na Tamoios, porém, chegam com meses de atraso. O cronograma inicial do governo do Estado era entregar a rodovia em abril deste ano, mas a queda na arrecadação acabou reduzindo o ritmo das obras.

Bertioga
Em dezembro também ficam prontas as obras de melhoria e recuperação de 56,6 km da rodovia Manoel Hyppólito Rêgo, no trecho entre Monte Cabrão, Bertioga e Boracéia. O prazo inicial para a conclusão dessas obras era fevereiro de 2004.
A Folha entrou em contato com a Dersa (Departamento Rodoviário S.A.) para recolher dados sobre o sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto, mas o departamento alegou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não havia reunido os dados da Operação Verão, que será implantada no próximo dia 12.

Dutra
Como na temporada passada, a NovaDutra pretende posicionar seus cem carros em pontos estratégicos da via Dutra, como no trecho próximo a Guarulhos e próximo aos entrocamentos com a Tamoios e a Oswaldo Cruz.
"São trechos em que o motorista vem trafegando pelo acostamento para acessar a entrada ou vem em alta velocidade pela pista da esquerda. Por isso, os acidentes nesses pontos são frequentes", afirma Marcos Rodrigues Brunelli, 36, coordenador de tráfego da regional de São Paulo da NovaDutra.
Segundo ele, não há aumento no número de ocorrências, mas sim nas suas características, já que, na alta temporada, é maior o número de carros de passeio em vez dos comerciais, que trafegam durante a semana.
"A maior parte é de colisão traseira, do pessoal que não vê a hora de sair de São Paulo e anda em alta velocidade, grudado no carro da frente", afirma o coordenador de tráfego da NovaDutra.
De dezembro do ano passado até janeiro deste ano, 25,5% dos 715 acidentes foram de colisão traseira.



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