São Paulo, quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Chuva em SP já provocou 18 quedas de barreira

Solo encharcado e previsão de mais chuvas podem trazer problemas para motoristas

Das 66 ocorrências registradas até ontem nas rodovias geridas pelo Estado, 37 estão diretamente relacionadas às chuvas

Marcelo Justo/Folha Imagem
Operários trabalham na construção de muro de contenção em trecho da rodovia Mogi-Bertioga, onde houve queda de barreira

DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

A previsão do Inpe é de chuva em boa parte do tempo até sexta-feira. Como o terreno já está encharcado, as quedas de barreiras poderão ser um problema grave para os motoristas.
Das 66 ocorrências registradas até ontem pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) nos 30 mil quilômetros de vias asfaltadas sob gestão do Estado, 56% (37) estavam diretamente relacionados às chuvas -18 foram quedas de barreira.
Na última semana, segundo dados do DER, todas as rodovias que descem para o litoral norte tiveram problemas.
A SP-171, entre Cunha e Paraty, passou todo o dia de ontem interditada por queda de barreira. O trânsito, diz o órgão, estava liberado à noite. Houve interdições parciais também na Tamoios (São José dos Campos/ Caraguatatuba) e na Oswaldo Cruz (Taubaté/Ubatuba). Todas resolvidas, segundo o DER.
Outra queda de barreira ocorreu na Rio-Santos (BR-101), no perímetro urbano de São Sebastião. A prefeitura disse que o fluxo seria liberado à noite.
No interior, uma encosta cedeu anteontem entre Cabreúva e Itu, região de Campinas, bloqueando parte da estrada dos Romeiros (SP-312). Segundo o DER, há risco de desmoronamentos. A situação deve se normalizar até o fim da semana.
Em Bofete (189 km de SP), a prefeitura improvisou uma escada numa ponte destruída pela chuva para que os moradores da zona rural possam se deslocar.
Para o geólogo Álvaro dos Santos, ex-diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, muitos problemas seriam evitados com um simples monitoramento de áreas mais críticas.

Capivari
Ao menos 3.500 pessoas continuam desalojadas ou desabrigadas por causa da maior cheia em 39 anos no rio que corta Capivari (135 km de SP). A prefeitura estimou em R$ 2 milhões os prejuízos. Não há registro de mortos ou desaparecidos.
Em uma hora e meia, choveu o esperado para três meses.


Texto Anterior: Mogi-Bertioga reabre, mas só em mão única
Próximo Texto: Foco: Turistas pagam R$ 250 para Réveillon em laje de favela de Copacabana
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.