São Paulo, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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USP terá moradia no centro de São Paulo

Prédio de 15 andares na região da Sé e capacidade para cem alunos abrigará apenas estudantes estrangeiros

Para atrair mais alunos de fora do país, reitoria pretende abrir outros 3 locais na região central, sempre perto do metrô


FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

Na tentativa de atrair estudantes de fora do país, a USP decidiu criar locais de moradia para alunos estrangeiros, no centro de São Paulo.
O primeiro prédio já foi escolhido. Com 15 andares e capacidade para cem alunos, o edifício fica na rua Benjamin Constant, na região da Sé. O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), divulgou anteontem decreto de desapropriação do imóvel.
A intenção da reitoria é abrir mais três locais de moradia a estrangeiros no centro, sempre próximos ao metrô, para facilitar o deslocamento dos alunos até a Cidade Universitária, no Butantã (zona oeste da cidade) -onde haverá uma estação.
Hoje, 2% dos alunos da USP são estrangeiros. O número é considerado baixo pela administração, que pretende chegar a ao menos 5%.
A quantidade de estudantes de outros países influencia a nota das escolas nos principais rankings internacionais. A ideia é que, quanto mais diversificado o corpo discente, melhor o ambiente de aprendizagem e pesquisa.
Nas principais listas divulgadas neste ano, a USP ficou fora do grupo das 200 melhores universidades do mundo.
"Com locais melhores para moradia, podemos atrair estrangeiros com mais facilidade", diz o reitor João Grandino Rodas. "Hoje, muitos ficam em condições precárias, em quartos alugados, próximos à Cidade Universitária."
A reitoria diz que decidiu abrir as vagas no centro para colaborar com a revitalização da área e pelo esgotamento de espaços no campus.
O prédio já selecionado será desocupado e reformado, segundo a USP. A Folha não encontrou o proprietário.
A reforma deve começar no próximo semestre e durará 15 meses, ao preço de R$ 2,5 milhões (estimativas).


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