São Paulo, sábado, 31 de janeiro de 2004

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Órgão já sofreu acusações de favorecimento

DA SUCURSAL DO RIO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Conselho Nacional de Educação já foi alvo de polêmicas quando instituições particulares, que não concordaram com decisões, acusaram o órgão de beneficiar grupos privados.
Suspeitas de favorecimento causaram a extinção do órgão na gestão Itamar Franco, em 1994. O então ministro da Educação, Murílio Hingel, disse na época que o órgão funcionava como "balcão de negócios".
Em 1995, no governo FHC, o ministro Paulo Renato Souza reformulou e deu novo nome ao Conselho Federal de Educação. Mas as críticas seguiram.
Em 2000, a Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo) acusou o conselho de perseguir politicamente a instituição ao não permitir a criação de um campus em Osasco (SP).
O Ministério da Educação e o CNE alegavam que a instituição não tinha autorização para abrir o campus. A Uniban obteve a liberação na Justiça.
A saída de conselheiros influentes também gerou duas crises. Em 1997, José Arthur Giannotti pediu demissão por não concordar com a transformação da Faculdade Anhembi Morumbi em universidade.
A substituta de Giannotti, Eunice Durham, deixou o conselho em 2001 por não concordar com a política de expansão do ensino superior.


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