São Paulo, segunda-feira, 31 de janeiro de 2011 |
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FOCO Sujeira faz Jurerê Internacional perder certificado de qualidade FÁBIO FREITAS DE SÃO PAULO Bitucas de cigarro, latas de bebida e até lacres de champanhe jogados na areia de Jurerê Internacional fizeram a praia dos turistas "super-ricos" em Florianópolis perder o selo internacional de qualidade Bandeira Azul. Na quinta-feira, o IAR (Instituto Ambiental Ratones), responsável pela iniciativa no Brasil, detectou o descumprimento de critérios ambientais pela terceira vez desde que a bandeira foi hasteada, no dia 15 de dezembro. Agora, apenas a praia do Tombo, no Guarujá (SP), e a marina Meliá, em Angra dos Reis (RJ), detêm o certificado, criado em 1985 na França. Segundo Leana Bernardes, diretora do instituto, a limpeza no local é deficiente. "Há muito lixo pequeno." A gaúcha Nilma Pegoraro, 47, já tinha percebido. "Há seis anos, as pessoas punham lixo no lixo, a praia dava sacolinhas. Hoje, quem recolhe o lixo é o mar." Além da sujeira, pesou o fato de as passarelas de acesso à praia serem consideradas inseguras pelo instituto. Para Antônio Carlos Dainez, gerente da associação de moradores, não há razão para contestar a análise. Em junho, a Prefeitura de Florianópolis pode pedir novamente a Bandeira Azul para Jurerê Internacional, mediante nova vistoria. A prefeitura não se manifestou. Texto Anterior: Ciclofaixa lota até no dia mais quente do verão Próximo Texto: Mortes Índice | Comunicar Erros |
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