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Suspeitos de Campinas voltam a depor
MAURÍCIO SIMIONATO
da Folha Campinas
A CPI do Narcotráfico do Congresso Nacional voltará a ouvir os
depoimentos de pelo menos dez
pessoas de Campinas, entre elas o
vereador Roberto Mingone
(PFL), o médico-legista Fortunato Badan Palhares e os empresários Alexandre Negrão, Luiz Roberto Zini, ex-presidente do Guarani, além de policiais.
Os depoimentos devem acontecer nos próximos dias 11 e 13 de
abril, em São Paulo.
O deputado Pompeo de Mattos
(PDT-RS) disse que ainda não sabe se os depoimentos serão colhidos em Campinas (99 km a noroeste de São Paulo) ou na Assembléia Legislativa em São Paulo, onde a comissão se instalará.
A definição da agenda para São
Paulo será feita na próxima terça-feira, em Brasília.
O advogado Artur Eugênio Mathias, a mulher dele, Naara Cristina Vilares, os policiais Antônio
Lázaro Constâncio e Régis Xavier
de Sousa também irão depor.
Prisões
Quatro meses depois da primeira passagem da CPI do Narcotráfico por Campinas, as seis pessoas
que foram presas sob acusação de
participação no crime organizado
já foram soltas.
Os 22 policiais civis que foram
colocados sob suspeita de envolvimento com o crime organizado
continuam na ativa.
A comissão esteve em Campinas por quatro dias em novembro
de 99. Os policiais e demais acusados foram citados em depoimentos por testemunhas da CPI.
Na época, alguns deputados
chegaram a ameaçar pedir intervenção da polícia de São Paulo na
Polícia Civil de Campinas.
O delegado Ricardo de Lima,
por exemplo, que foi preso a pedido da CPI acusado de participar
de um suposto esquema da quadrilha, conseguiu habeas corpus.
O advogado Artur Eugênio Mathias, também preso a pedido da
CPI, conseguiu habeas corpus.
Ele foi advogado do empresário
William Walder Sozza, que está
foragido desde 16 de outubro do
ano passado.
O investigador Antônio Lázaro
Constâncio, o ""Lazinho", que foi
preso sob acusação de extorsão,
também obteve um habeas corpus no Tribunal de Justiça.
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