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OUTRO LADO
Prefeitura contestará alegações
DAS REGIONAIS, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
O secretário de Assuntos Jurídicos de São Sebastião, Paulo Roberto Machado Guimarães, 64,
afirmou que a prefeitura não vai
encaminhar um recurso ao TJ para tentar cassar a liminar.
"Vamos prestar as nossas declarações, contestando a versão de
inconstitucionalidade considerada pelo TJ, e aguardaremos a sentença", declarou Guimarães.
Segundo ele, um dos pontos
contestados pela ação, que se refere ao fato de somente o prefeito
ter a competência de propor modificações na legislação de uso do
solo, não está previsto na Lei Orgânica do Município.
No entanto Guimarães disse
acreditar que será difícil contestar
a inconstitucionalidade no que se
refere à consulta popular.
"Além da Constituição, a regra
também é clara na Lei Orgânica
do Município, apesar de o texto
ser bem genérico ao tratar do assunto, dando margens a várias interpretações", afirmou.
O prefeito Paulo Julião (PSDB)
disse ontem que acatou de imediato a liminar e que, a partir de
então, a administração municipal
não aprovou mais nenhum projeto de construção nas áreas que tiveram sua classificação alterada.
"Mas acho que a matéria em
questão é legítima, pois, realmente, a lei foi elaborada e aprovada
rapidamente, sem consultar a população. Mas eu apenas sancionei
o que já havia passado pela Câmara Municipal", afirmou.
O presidente da Câmara, Marcos Aurélio Leopoldino dos Santos (PTB), declarou ontem, por
meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não havia sido notificado oficialmente da decisão do
TJ e que, em razão disso, não faria
comentários sobre o assunto.
O vereador Sérgio Pereira de
Souza (PV), um dos poucos que
votaram contra as alterações na
época, disse ter ficado satisfeito
com a decisão do TJ. "A Justiça
agiu de forma rápida evitando
que o projeto acarretasse maiores
danos ao município", disse.
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