São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

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ANÁLISE

Revólver 38 teve seu tempo, mas hoje é arma superada para polícia

NILSON GIRALDI
ESPECIAL PARA A FOLHA

O revólver 38 já teve o seu tempo, mas hoje é uma arma superada para a polícia. Seu disparo é transfixante, isto é, o projétil atravessa o corpo do agressor e pode até atingir outra pessoa -e matá-la.
O calibre ideal para polícia é o .40. Esse tem "poder de parada". Faz cessar a ação do agressor na hora, e não necessariamente o mata.
A morte não é o objetivo do disparo do policial, embora ela possa ocorrer. Nesse ponto, o calibre .40 é menos mortal do que os outros, pois o agressor atingido em local não mortal cessa, imediatamente, sua ação.
Com o 38 isso não ocorre. O oponente, atingido em local não mortal, continua a fazer disparos contra sua vítima -seja policial ou não.

NILSON GIRALDI é coronel veterano da PM-SP e especialista em segurança pública


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