São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011 |
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TERUE OGIHARA (1941-2011) O serviço voluntário do engenheiro ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO Para arrecadar fundos, a Associação Pró-Excepcionais Kodomo-No-Sono, fundada por um grupo de japoneses em 1958, em SP, realiza ao longo do ano concurso de caraoquê, boi no rolete e jantar e bazar beneficentes. O engenheiro Terue Ogihara, ultimamente o primeiro vice-presidente da instituição, ajudava a fazer o Temaki Fest na sede da ONG, em Itaquera, zona leste da capital. Não chegava a ir para a cozinha para preparar a comida japonesa, apesar de até se virar muito bem na função, como lembra o filho Oswaldo. Seu papel era contribuir com a organização do evento. Depois de se aposentar como funcionário da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), nos anos 80, Terue foi convidado a fazer trabalho voluntário para a associação e aceitou o desafio. A entidade abriga mais de 120 pessoas com deficiência. Ao mesmo tempo em que se dedicava à ONG, assumiu como assessor do Instituto Florestal, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente. Nascido em Pereira Barreto (SP) e filho de pais japoneses que tiveram uma quitanda no interior paulista, Terue visitou uma única vez a terra dos pais, representando justamente a associação. Em casa, gostava de se dedicar ao seu orquidário. Nos últimos nove anos, passou por sete intervenções cirúrgicas, para tratar de problemas cardíacos e de dois linfomas. Os amigos o consideravam um guerreiro, pois sabiam que, sempre que entrava no hospital, saía bem. Viúvo desde 2001, o engenheiro não resistiu a um infarto na sexta, aos 69 anos. Teve três filhos e três netos. coluna.obituario@uol.com.br Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Nos EUA, piloto do Legacy nega ter desligado transponder em voo Índice | Comunicar Erros |
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