São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Jardins terão câmera integrada com a PM

Secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, diz a moradores que vai reforçar o policiamento com bicicletas

Governo também promete ampliar de 338 para 4.000 o número de câmeras em todo o Estado até a Copa-2014

VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, anunciou ontem que interligará um sistema de câmeras de vigilância dos Jardins (zona oeste) com a Polícia Militar.
O modelo de parceria da PM com uma associação de moradores será semelhante ao adotado no início do mês na Chácara Klabin (zona sul), segundo João Maradei, diretor-executivo da associação de moradores AME Jardins.
Existem hoje 272 câmeras de vigilância da polícia na cidade, concentradas em locais de grande circulação, de acordo a assessoria de imprensa da secretaria.
A Secretaria da Segurança Pública anunciou também ontem que vai ampliar o número de câmeras de monitoramento no Estado de 338 para 4.000 até a Copa de 2014.
O governo vai investir R$ 20 milhões na ampliação desse sistema de monitoramento e segurança.

PARCERIA
Ferreira Pinto participou ontem de uma reunião da AME Jardins, onde fez o anúncio da parceria.
Os moradores pediram ao secretário o reforço da segurança. A integração do sistema de câmeras foi um dos pedidos. Os equipamentos serão doados por um membro da associação do bairro.
Segundo Maradei, da AME Jardins, entre setembro de 2009 e maio do ano passado, não houve queixas de ocorrências na região. Mas nos últimos três meses, afirmou ele, nove moradores reclamaram de assaltos.
"A maioria não fala para a polícia, mas a gente fica sabendo", disse.
Em um dos episódios de violência, 15 tiros foram disparados contra o carro de uma moradora.
Ferreira Pinto também anunciou que vai intensificar o patrulhamento com o uso de bicicletas. Segundo o site da secretaria, a medida será implantada em breve.
Outra medida anunciada foi o cadastramento e a fiscalização de vigilantes.
Segundo Maradei, há uma percepção no bairro de que os vigias podem estar ligados aos crimes, porque, "quando ocorrem assaltos, eles nunca estão presentes para avisar".


Texto Anterior: FOLHA.com
Próximo Texto: Cunha: Suspeito de matar adolescentes ajudou nas buscas, diz pai
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.