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Restaurantes filtram água da rede
DAS REGIONAIS
Um arsenal de filtros é utilizado
por comerciantes da região de
Maresias para combater as impurezas da água fornecida pela rede
pública.
De acordo com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial), não há controle oficial da
eficiência dos filtros no combate a
bactérias.
Eles, ao menos, deixam a água
incolor. Reinaldo Rosa de Souza,
46, proprietário do restaurante
Terral, recorda de um tom amarronzado jorrando da torneira antes da instalação dos filtros, há seis
anos. Na hora de lavar a caixa-d'água -a cada dois meses, menos
do que os seis recomendados-,
ele chega a encontrar pedaços de
grama e folhas.
Nos hotéis e pousadas, as fontes
alternativas e a água da Sabesp
convivem. Mesmo com os resultados apontados pelo relatório da
Secretaria de Estado da Saúde, Lineu Alvim Coelho Júnior, chefe
da Divisão de Fiscalização da Secretaria de Obras e Meio Ambiente de São Sebastião, recomenda o
uso da água fornecida pela empresa, pois "é a única tratada [clorada e fluoretada] com certeza".
No entanto, como diz o proprietário da Pousada Frente Mar, Hélio Camargo, que utiliza apenas
água da Sabesp, filtrada, para serviços gerais, isso cria um outro
problema: a falta de água durante
a alta temporada. Ele conta que,
no período, contrata carros-pipa
para garantir o abastecimento.
Segundo comerciantes, a Vigilância Sanitária tem exigido autorizações do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) para o funcionamento de poços e
demais captações de água.
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