São Paulo, segunda-feira, 31 de maio de 2004

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Restaurantes filtram água da rede

DAS REGIONAIS

Um arsenal de filtros é utilizado por comerciantes da região de Maresias para combater as impurezas da água fornecida pela rede pública.
De acordo com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), não há controle oficial da eficiência dos filtros no combate a bactérias.
Eles, ao menos, deixam a água incolor. Reinaldo Rosa de Souza, 46, proprietário do restaurante Terral, recorda de um tom amarronzado jorrando da torneira antes da instalação dos filtros, há seis anos. Na hora de lavar a caixa-d'água -a cada dois meses, menos do que os seis recomendados-, ele chega a encontrar pedaços de grama e folhas.
Nos hotéis e pousadas, as fontes alternativas e a água da Sabesp convivem. Mesmo com os resultados apontados pelo relatório da Secretaria de Estado da Saúde, Lineu Alvim Coelho Júnior, chefe da Divisão de Fiscalização da Secretaria de Obras e Meio Ambiente de São Sebastião, recomenda o uso da água fornecida pela empresa, pois "é a única tratada [clorada e fluoretada] com certeza".
No entanto, como diz o proprietário da Pousada Frente Mar, Hélio Camargo, que utiliza apenas água da Sabesp, filtrada, para serviços gerais, isso cria um outro problema: a falta de água durante a alta temporada. Ele conta que, no período, contrata carros-pipa para garantir o abastecimento.
Segundo comerciantes, a Vigilância Sanitária tem exigido autorizações do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) para o funcionamento de poços e demais captações de água.


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