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Na estréia, celular falha em estação de metrô
Nos terminais Paraíso, Chácara Klabin e Alto do Ipiranga do metrô, ligações não eram completadas
JOÃO PEQUENO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Passageiros que tentavam
usar celulares das operadoras
Vivo, TIM e Claro ontem à tarde nas estações Paraíso, Chácara Klabin e Alto do Ipiranga do
metrô não conseguiam ou tinham ligações quase sempre
incompletas. Anunciado pelo
metrô, o serviço deveria começar a funcionar ontem.
A única estação em que os sinais funcionavam regularmente era a Imigrantes, de superfície. Junto às saídas de ar do Paraíso também havia sinal, mas,
nas partes mais fechadas, ele
desaparecia.
Por cerca de uma hora, a Folha percorreu o trecho da linha
2-verde onde deveria haver sinal e encontrou somente um
usuário da Claro ao telefone,
no Alto do Ipiranga, perto das
escadas rolantes. Em outros locais da plataforma, porém, não
havia sinal da operadora.
Só aparelhos Nextel, com
tecnologia diferente -Iden-,
funcionavam em todo o trecho.
Usuário da Vivo, o professor
de história Geraldo Vidal, 41,
tentava avisar a mulher, da estação Paraíso, que não chegaria
em casa no horário. "Oi, tá ouvindo?", repetiu várias vezes,
em ligações interrompidas. Entre as estações Ana Rosa e Chácara Klabin, a bartender Gabriela Nogueira, 24, cliente da
Claro, nem obtinha sinal. A Folha testou celulares da TIM
-eles também não deram sinal
nos trens e, nas estações, não
completavam ligações.
Segundo o gerente de negócios do Metrô, José Jacques
Yazbek, a comunicação só depende de ajustes que estão sendo feitos pelas operadoras. Ainda de acordo com ele, no próximo dia 25 os celulares já funcionarão bem, inclusive com
extensão do sinal para toda a linha verde, mesmo dentro dos
trens. A estação Ana Rosa, diz o
Metrô, começa a operar em sistema sujeito a ajustes no dia 19.
Segundo TIM, Vivo e Claro, a
operação já previa ajustes técnicos -não foi especificado
quanto tempo isso vai durar.
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