São Paulo, terça-feira, 31 de maio de 2011

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"Gesto do pedestre" é pouco respeitado no centro da cidade

Maioria dos motoristas não atende a sinal com braço para parar tráfego em local sem semáforo

RAPHAEL MARCHIORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Três dias após o lançamento do "gesto do pedestre", o novo sinal de trânsito criado pela Prefeitura de São Paulo é pouco respeitado nas ruas do centro da cidade.
Com o braço à frente do corpo onde não houver semáforo ou agente da CET, o pedestre poderá parar o tráfego de veículos para realizar a travessia com segurança.
A reportagem testou o gesto nas vias do centro e, de sete tentativas, só duas resultaram em travessias seguras.
Na rua Libero Badaró, próximo ao prédio da prefeitura, a figurinista Daísi Neves, 21, também testou a novidade e quase foi atropelada.
O "gesto do pedestre", porém, não será mais necessário nas esquinas da praça da Sé com a ruas XV de Novembro, Benjamin Constant, Barão de Paranapiacaba e Senador Feijó -cruzamentos que ganharam semáforos.
A medida foi adotada 15 dias após a Folha alertar para o problema. À época, a justificativa era que a praça, por ser tombada, só permitia fiação aterrada. A CET não disse o que foi feito para instalar os semáforos agora.

OMBUDSMAN
Ontem, a CET apresentou seu ombudsman, o engenheiro de tráfego Luiz Célio Botura. Ele afirmou que pretende dar mais visibilidade aos monitores do programa de preferência ao pedestre, lançado no dia 11. "A ideia é ter nos semáforos alguns com pernas de pau."


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