São Paulo, terça-feira, 31 de julho de 2007

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Redução de vôos em Congonhas será menor

IURI DANTAS
EDUARDO SCOLESE

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou ontem a transferência de 21,2% dos vôos comerciais hoje operados em Congonhas para o aeroporto de Guarulhos e da "maior parte" de táxi aéreo e jatos executivos para o aeroporto de Jundiaí. Há dez dias, o governo anunciou a intenção de reduzir de 30% a 40% do movimento de Congonhas em um prazo de até 60 dias.
Jobim também determinou uma intervenção direta na Anac e na Infraero, passando a ter a palavra final tanto sobre as futuras mudanças nas rotas quanto sobre eventuais dispensas de licitação para obras.
As decisões anunciadas por Jobim foram tomadas ontem pelo Conac (Conselho Nacional de Aviação Civil) composto por nove ministros, Anac, Infraero e Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
Com as mudanças, Congonhas passa a operar 561 vôos diários, em vez dos atuais 712. Os 151 restantes foram retirados dali por serem conexões, escalas ou vôos com mais de 120 minutos.
Ainda na semana passada, o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, disse que Guarulhos não teria capacidade para absorver uma grande quantidade de vôos de Congonhas. Ao ser indagado sobre isso, Jobim disse que dispunha de números novos sobre a operação, compilados ontem pela manhã.
De acordo com o Conac, com a restrição de vôos cujo destino esteja a no máximo duas horas de São Paulo, Congonhas será usado apenas para 11 destinos (ponte-aérea) -Brasília, Confins (Belo Horizonte), Galeão (Rio), Vitória, Santos Dumont (Rio), Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Campo Grande e interior paulista.


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