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Redução de vôos
em Congonhas
será menor
IURI DANTAS
EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Defesa,
Nelson Jobim, anunciou
ontem a transferência de
21,2% dos vôos comerciais
hoje operados em Congonhas para o aeroporto de
Guarulhos e da "maior
parte" de táxi aéreo e jatos
executivos para o aeroporto de Jundiaí. Há dez dias,
o governo anunciou a intenção de reduzir de 30% a
40% do movimento de
Congonhas em um prazo
de até 60 dias.
Jobim também determinou uma intervenção
direta na Anac e na Infraero, passando a ter a palavra
final tanto sobre as futuras
mudanças nas rotas quanto sobre eventuais dispensas de licitação para obras.
As decisões anunciadas
por Jobim foram tomadas
ontem pelo Conac (Conselho Nacional de Aviação
Civil) composto por nove
ministros, Anac, Infraero
e Decea (Departamento de
Controle do Espaço Aéreo).
Com as mudanças, Congonhas passa a operar 561
vôos diários, em vez dos
atuais 712. Os 151 restantes foram retirados dali
por serem conexões, escalas ou vôos com mais de
120 minutos.
Ainda na semana passada, o presidente da Anac,
Milton Zuanazzi, disse
que Guarulhos não teria
capacidade para absorver
uma grande quantidade de
vôos de Congonhas. Ao ser
indagado sobre isso, Jobim disse que dispunha de
números novos sobre a
operação, compilados ontem pela manhã.
De acordo com o Conac,
com a restrição de vôos cujo destino esteja a no máximo duas horas de São
Paulo, Congonhas será
usado apenas para 11 destinos (ponte-aérea) -Brasília, Confins (Belo Horizonte), Galeão (Rio), Vitória, Santos Dumont (Rio),
Curitiba, Porto Alegre,
Florianópolis, Foz do
Iguaçu, Campo Grande e
interior paulista.
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