São Paulo, sábado, 31 de julho de 2010

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Polícia exibe 14 provas para indiciar goleiro Bruno

3 fatos provam morte de Eliza, diz inquérito

RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE

A Polícia Civil de MG apresentou ontem 14 provas para explicar o indiciamento, anteontem, do goleiro Bruno Fernandes e de mais oito pessoas suspeitas de matar Eliza Samudio, ex-namorada dele.
Três fatos provariam que ela foi morta, mesmo que não haja corpo: o sangue dela no carro de Bruno, a contratação de um ex-policial para matá-la e a crença de que Eliza não abandonaria seu bebê, suposto filho de Bruno, pois ela lutava pela pensão.
Foram exibidas 11 "provas técnicas". Cinco delas são entrevistas dos envolvidos, como o vídeo em que Bruno tenta culpar seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, por um eventual crime.
Entre as provas está também a confirmação de que o álbum de fotos encontrado pela Folha perto do sítio do goleiro é do bebê de Eliza. Há ainda provas testemunhais.
Segundo o inquérito, Eliza foi sequestrada em 4 de junho e morta por asfixia pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, no dia 10. Não há provas de que Bruno estivesse na casa de Bola, onde Eliza supostamente foi morta. Mas a polícia afirma que ele foi o autor "intelectual e material" do crime.
Os advogados negam a participação dos indiciados.

FOLHA.com
Confira as 14 provas contra os suspeitos
folha.com.br/ct775520


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