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Para Maluf, PAS virou caso de polícia depois de seu governo
da Reportagem Local
O ex-prefeito Paulo Maluf
(PPB) afirmou ontem que o PAS
(Plano de Atendimento à Saúde)
se tornou um caso de polícia depois que ele deixou a prefeitura,
no final de 1996.
Paulo Maluf, que foi o criador
do PAS, divulgou ontem uma nota oficial condenando o fim do
plano, destacando a eficiência do
projeto durante o seu governo e
criticando o gerenciamento da
saúde no governo Pitta, seu sucessor e afilhado político.
"Se, após a saída de Maluf da
prefeitura, aconteceram problemas de irregularidades com os
administradores de alguns módulos do PAS, o caso é de competência da polícia e não de falhas
do sistema, que, bem administrado, demonstrou ser o mais eficiente para o atendimento médico da população sem recursos",
afirma Maluf na nota.
Após tomar conhecimento da
nota, o prefeito Celso Pitta atribuiu qualquer irregularidade cometida no PAS a Maluf. "Se virou
um caso de polícia, a polícia deve
ir atrás dele. Ele (Paulo Maluf) é
que montou essa questão chamada PAS", respondeu Pitta em Brasília, onde participava de reunião
para rolagem da dívida.
Na nota, Maluf afirma que em
sua gestão o PAS não tinha ingerência política e atendeu com eficiência a população, atingindo
um índice de aprovação de 92%
dos paulistanos.
Para o ex-prefeito, se o PAS enfrentou problemas após sua saída,
a culpa foi do mau gerenciamento, da influência política nos módulos e da falta de mecanismos
eficientes para controlar a corrupção nas cooperativas.
Por fim, Maluf afirma que não é
ele quem perde com o fim do
PAS, sua maior bandeira política.
"Quem perde é a população pobre da cidade, que corre o risco de
voltar à vala comum do descaso
com os doentes sem recursos."
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