DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado publicitário lançou esta semana um manifesto em solidariedade ao publicitário Washington Olivetto -mantido em cativeiro por 53 dias e libertado no começo do ano- e em protesto contra a pena a que foram condenados os acusados pelo crime.
O manifesto foi distribuído a cerca de 7.000 veículos de comunicação do país, que já iniciaram sua divulgação gratuitamente.
O texto reclama do fato de a Justiça não ter condenado os sequestradores por tortura e formação de quadrilha e diz que, "com a condenação irrisória (...), o Brasil vai se tornar cada vez mais uma terra de oportunidades aos olhos dos bandidos" -lembrando que o país já figura como destino de criminosos em inúmeras histórias de ficção do cinema.
O manifesto é assinado pela Associação Brasileira de Propaganda, a Associação Brasileira de Agências de Publicidade e a Federação Nacional das Agências de Propaganda -as três maiores entidades de representação dos profissionais desse mercado.
As entidades pedem que as pessoas se manifestem mandando e-mail para abp@abp.com.br, abap@abap.com.br ou fenapro@fenapro.org.br. Até ontem, cerca de 300 mensagens já haviam sido enviadas.
A Folha procurou ontem a juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 19ª Vara Criminal de São Paulo, que julgou os sequestradores. Funcionários informaram que ela não trabalhou ontem.


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