DA REPORTAGEM LOCAL

A Impala apresentou ontem um laudo independente, da empresa Allergisa, que aponta que seu esmalte não causa irritação na pele.
A defesa da fabricante destaca ainda que o teste que reprovou seu esmalte, feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), do Rio, não usou a metodologia adequada. A experiência foi feita com animais e não com humanos, o que seria o correto, aponta a Impala.
Além disso, afirma ainda a empresa, o teste da Fiocruz não é adequado para avaliar produto acabado, mas apenas os ingredientes. A reportagem não conseguiu ontem ouvir técnicos da Fiocruz sobre o assunto.
Richard Traboulsi, superintendente da Impala, afirmou que a decisão deixa a empresa em uma situação grave e destacou que o processo foi injusto. A indústria diz que recebeu reclamação de apenas uma consumidora, que relatou uma relação alérgica sistêmica, até com formação de pus no ouvido e prejuízo das cutículas. Em e-mail, a consumidora ofereceu uma amostra do produto, mas negou-se a atender pedido da Impala para dar o frasco inteiro e o enviou à Vigilância.
A diretora do grupo de cosméticos da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, Talita Oliveira Takaki, disse que o laudo foi feito por um dos laboratórios públicos mais renomados e que contestações só poderiam ser feitas no prazo determinado.


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