DA AGÊNCIA FOLHA

Os gastos dos vereadores de Belo Horizonte com os gabinetes foram maiores em julho, período de recesso parlamentar, do que em meses de trabalho normal neste ano, como fevereiro, maio e junho.
O valor total da ajuda de gabinete no mês passado foi de R$ 583,7 mil -cerca de R$ 14.240 para cada vereador. Já em fevereiro, os gastos ficaram em R$ 553,2 mil; em maio, R$ 572,4 mil e, em junho, R$ 575,3 mil. No mês de janeiro, quando também houve recesso, os gastos ficaram em R$ 576,8 mil.
Os gastos em julho só foram superados nos meses de março, quando chegaram a R$ 584,9 mil e em abril, cujas despesas somaram R$ 586,2 mil.
Segundo a assessoria da Câmara, foram realizadas três sessões extraordinárias em julho, para apreciação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Os deputados não receberam verbas extras pelas sessões.
Ainda segundo a Câmara, as despesas durante o recesso se justificam porque não há paralisação nas atividades dos gabinetes.
Em julho, foram gastos R$ 248,3 mil com material e serviço de escritório e R$ 221,8 mil com serviços de transporte (incluindo combustível, manutenção e locação de veículos). Os demais gastos foram com copa, postagem, telecomunicações, periódicos e viagens a serviço.
Cada um dos 41 vereadores da Casa recebe R$ 7.150 de salário bruto. Além da verba indenizatória, eles também têm direito a R$ 28,2 mil para gastos com pessoal.
O vereador Arnaldo Godoy (PT) disse que propôs, com outros dois petistas, em 2005, um projeto de lei para disponibilizar informações sobre os gastos da Câmara. Segundo ele, o projeto ainda não tramitou. (RENATA BAPTISTA)

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