São Paulo, domingo, 31 de agosto de 2008

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outro lado

Faculdades afirmam que procedimentos estão em dia ou em andamento no MEC

BRUNA SANIELE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As faculdades citadas no processo do Conselho Estadual de Educação afirmam que estão com seus procedimentos em dia ou em andamento no MEC.
Quatro escolas citaram a portaria n.º 40 do MEC, de dezembro de 2007, que assegura o registro do diploma até que ocorra a visita do ministério ou que seja fornecido o parecer definitivo sobre a renovação do reconhecimento do curso.
A Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu, a Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas de Avaré e as Faculdades Integradas de Itapetininga afirmam que o recredenciamento das instituições está em andamento.
As Faculdades de Administração e Educação de Assis dizem que a escola cumpriu as exigências do MEC e protocolou pedido de renovação de reconhecimento dos cursos.
As Faculdades Integradas de Botucatu dizem que os sete cursos da universidade passaram por reconhecimento do MEC nos últimos cinco anos.
A Faculdade de Medicina de Marília diz que está credenciada e que não recebeu nenhuma notificação do Conselho Estadual de Educação.
A Faculdade Sant'Anna de Salto afirma que todas as providências de ordem legal junto ao ministério foram tomadas.
A Faculdade de Direito de Sorocaba, a Faculdade Esefap e a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis Luzwell dizem que as instituições estão credenciadas.
A Escola de Sociologia e Política de São Paulo afirma que todos os cursos estão em situação regular. Já a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo diz que não foi notificada e não se manifestará.
As outras faculdades citadas no parecer não retornaram aos contatos feitos pela Folha.

MEC
O diretor de regulação e supervisão da educação superior do MEC, José Rubens Rebelatto, disse que "as universidades efetuam o registro de diplomas de uma quantidade significativa de instituições de ensino superior pertencentes ao sistema federal. A princípio todos esses processos são bastante rigorosos para garantir a fidedignidade dos registros".
Rebelatto afirmou ainda: "No entanto, não se pode descartar a possibilidade de equívocos, como na interpretação de normas, que podem gerar problemas em determinadas etapas. Haveria então a necessidade de identificação precisa do problema" para que ações de correção e prevenção ocorram.


Colaborou a Reportagem Local


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