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Dez controladores de vôo alegam licença médica e não depõem à PF
Profissionais seriam ouvidos sobre acidente com avião da Gol e jato Legacy
ANDRÉA MICHAEL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os dez controladores e supervisores de vôo que faziam o
controle aéreo em Brasília em
29 de setembro não prestaram
depoimento ontem à Polícia
Federal sob alegação de que estão de licença médica, em tratamento psiquiátrico.
A alegação foi dada à PF pelo
Cindacta (Centro Integrado de
Defesa Aérea e Controle de
Tráfego Aéreo). No informe, foi
anexado um atestado, assinado
por um médico do Hospital da
Força Aérea Brasileira, cujo nome não foi revelado.
Conforme o laudo, os profissionais estão afastados do trabalho até 13 de novembro. Eles
haviam sido intimados na semana passada e seriam ouvidos
pelo delegado Renato Sayão,
que investiga o choque entre o
jato Legacy e o Boeing da Gol,
que matou 154 pessoas.
Caixa-preta
A caixa-preta com a gravação
das vozes dos pilotos da Gol foi
aberta ontem no laboratório de
engenharia do TSB (Transportation Safety Board), agência
independente ligada ao governo do Canadá. A leitura deve
ser concluída até sexta. A decupagem vai revelar se os pilotos
viram ou não o Legacy antes do
choque. A informação é importante para ser confrontada com
a versão dos pilotos do Legacy.
Colaborou VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO, enviado especial a Ottawa
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