São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 2006

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Dez controladores de vôo alegam licença médica e não depõem à PF

Profissionais seriam ouvidos sobre acidente com avião da Gol e jato Legacy

ANDRÉA MICHAEL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os dez controladores e supervisores de vôo que faziam o controle aéreo em Brasília em 29 de setembro não prestaram depoimento ontem à Polícia Federal sob alegação de que estão de licença médica, em tratamento psiquiátrico. A alegação foi dada à PF pelo Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo). No informe, foi anexado um atestado, assinado por um médico do Hospital da Força Aérea Brasileira, cujo nome não foi revelado. Conforme o laudo, os profissionais estão afastados do trabalho até 13 de novembro. Eles haviam sido intimados na semana passada e seriam ouvidos pelo delegado Renato Sayão, que investiga o choque entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, que matou 154 pessoas.

Caixa-preta
A caixa-preta com a gravação das vozes dos pilotos da Gol foi aberta ontem no laboratório de engenharia do TSB (Transportation Safety Board), agência independente ligada ao governo do Canadá. A leitura deve ser concluída até sexta. A decupagem vai revelar se os pilotos viram ou não o Legacy antes do choque. A informação é importante para ser confrontada com a versão dos pilotos do Legacy.


Colaborou VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO, enviado especial a Ottawa

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