São Paulo, quarta-feira, 31 de outubro de 2007

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LÍNGUA PORTUGUESA

Academias do Brasil e de Lisboa querem reforma ortográfica já

DA SUCURSAL DO RIO

A Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa encerraram ontem sua reunião de dois dias, no Rio, com um objetivo comum: pressionar seus países para que realizem o quanto antes o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que pretende unificar as grafias das palavras em toda a comunidade lusófona.
Já assinado por Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, o acordo vem encontrando resistências em Portugal, em especial de editores de livros. Eles, segundo o vice-presidente da Academia de Lisboa, Antonio Braz Teixeira, "estão, de novo, exercendo pressão sobre o governo português no sentido de adiar, indefinidamente, a data de início de sua [do acordo] aplicação efetiva".
Teixeira propôs que a ABL se una à sua instituição numa campanha pela implantação da reforma em 2008.
"Os acadêmicos portugueses se declararam absolutamente favoráveis à implantação já do acordo", disse o presidente da ABL, Marcos Vilaça. O projeto da reforma prevê a implantação gradativa a partir de 2008, mas, para isso, é preciso que Portugal, Guiné-Bissau, Moçambique, Angola e Timor Leste ratifiquem o acordo.
Quando ele entrar em vigor, acabará o trema, serão reincorporadas ao alfabeto as letras k, w e y, e mudarão regras de uso do hífen e dos acentos agudo e circunflexo.


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