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Apreensão recorde recolhe sete armas na Penitenciária
da Reportagem Local
Seis pistolas semi-automáticas e
um revólver calibre 38 foram encontrados na maior apreensão de
armas da história da Penitenciária
do Estado de São Paulo, no Carandiru (zona norte de SP).
A polícia acredita que o armamento seria usado em uma tentativa de fuga na virada do ano.
Além das armas, 178 balas foram
apreendidas.
Todo o material, encontrado na
madrugada da última quarta-feira, estava camuflado em buracos
feitos pelos presos nas paredes de
duas celas da penitenciária.
A polícia apura o envolvimento
de funcionários na facilitação de
entrada de armas na penitenciária, segundo o delegado Guilherme Zeglio Netto.
A polícia não descarta a hipótese de haver funcionários ligados a
quadrilhas. A suspeita é que elas
possam ter fornecido armas e ajudariam na fuga, pelo lado de fora
da penitenciária.
Zeglio Netto descarta a possibilidade de as pistolas, o revólver e a
munição terem chegado aos presos durante a visita de parentes.
Três presos já foram indiciados
no inquérito aberto pela polícia
para apurar a entrada de armas na
penitenciária, mas seus nomes
não estão sendo divulgados.
"O que posso dizer é que os presos são de alta periculosidade e
têm penas altíssimas."
Indícios
Segundo o delegado, a polícia tinha indícios de que havia armas
com os presos desde a semana
passada, quando uma pistola 45
mm foi encontrada no pátio da
penitenciária. Na época, também
foi encontrada munição.
"Foi encontrada munição para
revólver calibre 38. Não entraria
munição lá se não houvesse arma
desse calibre."
Em outras revistas, telefones celulares já tinham sido encontrados com os presos.
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