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Chuva pode ser penetra em festa que veta guarda-chuva
Dois milhões de pessoas são esperadas hoje
nos shows do Réveillon da
Paulista
Previsão da meteorologia é que ocorram pancadas de chuva em São Paulo; polícia proíbe uso do acessório por razão de segurança
Raimundo Pacco/Folha Imagem
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Últimos preparativos no palco onde acontecerá a festa de Réveillon que começa às 20h de hoje, na avenida Paulista, em São Paulo |
DA REPORTAGEM LOCAL
A festa de Réveillon que começa às 20h de hoje na avenida
Paulista pode ser invadida por
uma penetra: a chuva. Os guarda-chuvas, porém, não são
bem-vindos -por uma questão
de segurança, a Polícia Militar
proíbe o uso do acessório.
A previsão é que pancadas de
chuva forte ocorram a partir da
tarde em São Paulo, afirma Pedro Jourdan, meteorologista
do Cptec (Centro de Previsão
de Tempo e Estudos Climáticos), do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais.
Segundo ele, as chuvas podem ser mais fortes que as do
último sábado, quando houve
alagamentos em cinco pontos
da cidade. Mas, diz, não devem
atrapalhar a festa -seriam
pancadas rápidas e isoladas.
Já Aline Tochio, meteorologista do Climatempo, afirma
que pode chover durante a festa, mas que não há risco de
ocorrer uma tempestade.
A dica é levar para a Paulista
capas de plástico -compradas
antecipadamente, já que o comércio ambulante também será proibido. Quem quiser celebrar o Réveillon na avenida
também precisa estar atento a
outros cuidados: a tradicional
garrafa de espumante, por
exemplo, não será permitida na
avenida -assim como sprays,
latas, cocos, objetos pontiagudos ou cortantes, fogos de artifício, buzinas, cordas, correntes
e até mesmo serpentinas.
Presilhas de cabelo pontiagudas também podem ser recolhidas e a PM sugere que os participantes não levem canetas
nem blusas de time de futebol
(para evitar brigas).
As ruas de acesso à Paulista
serão fechadas e a melhor forma de chegar ao evento é de
metrô -as estações permanecerão abertas até as 2h. A entrada na avenida será feita em sete
pontos,
equipados com detectores de
metais e controlados por PMs.
Ao todo, 1.500 PMs e guardas
civis farão a segurança do evento -200 a mais do que no ano
passado. A segurança privada
também será maior: serão 500,
contra 400 em 2006.
Apesar do tamanho do público -a expectativa é de mais de
2 milhões de pessoas-, o Réveillon na Paulista costuma ser
tranqüilo. Em 2006, não houve
registros de roubo ou furto.
Segundo o coronel da PM Álvaro Camilo, comandante da
operação responsável pela segurança do evento, os problemas mais comuns vistos na festa anterior foram ingestão excessiva de álcool e crianças perdidas. Recomenda-se que os
pais coloquem um cartão com o
endereço da família nos bolsos
das crianças -as que se perderem serão levadas para uma
tenda atrás do palco.
Nesse ano, 13 câmeras (cinco
da prefeitura e o restante dos
organizadores) vão ajudar a
PM a monitorar o público.
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