São Paulo, segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

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Chuva pode ser penetra em festa que veta guarda-chuva

Dois milhões de pessoas são esperadas hoje nos shows do Réveillon da Paulista

Previsão da meteorologia é que ocorram pancadas de chuva em São Paulo; polícia proíbe uso do acessório por razão de segurança

Raimundo Pacco/Folha Imagem
Últimos preparativos no palco onde acontecerá a festa de Réveillon que começa às 20h de hoje, na avenida Paulista, em São Paulo


DA REPORTAGEM LOCAL

A festa de Réveillon que começa às 20h de hoje na avenida Paulista pode ser invadida por uma penetra: a chuva. Os guarda-chuvas, porém, não são bem-vindos -por uma questão de segurança, a Polícia Militar proíbe o uso do acessório.
A previsão é que pancadas de chuva forte ocorram a partir da tarde em São Paulo, afirma Pedro Jourdan, meteorologista do Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Segundo ele, as chuvas podem ser mais fortes que as do último sábado, quando houve alagamentos em cinco pontos da cidade. Mas, diz, não devem atrapalhar a festa -seriam pancadas rápidas e isoladas.
Já Aline Tochio, meteorologista do Climatempo, afirma que pode chover durante a festa, mas que não há risco de ocorrer uma tempestade.
A dica é levar para a Paulista capas de plástico -compradas antecipadamente, já que o comércio ambulante também será proibido. Quem quiser celebrar o Réveillon na avenida também precisa estar atento a outros cuidados: a tradicional garrafa de espumante, por exemplo, não será permitida na avenida -assim como sprays, latas, cocos, objetos pontiagudos ou cortantes, fogos de artifício, buzinas, cordas, correntes e até mesmo serpentinas.
Presilhas de cabelo pontiagudas também podem ser recolhidas e a PM sugere que os participantes não levem canetas nem blusas de time de futebol (para evitar brigas).
As ruas de acesso à Paulista serão fechadas e a melhor forma de chegar ao evento é de metrô -as estações permanecerão abertas até as 2h. A entrada na avenida será feita em sete pontos, equipados com detectores de metais e controlados por PMs. Ao todo, 1.500 PMs e guardas civis farão a segurança do evento -200 a mais do que no ano passado. A segurança privada também será maior: serão 500, contra 400 em 2006.
Apesar do tamanho do público -a expectativa é de mais de 2 milhões de pessoas-, o Réveillon na Paulista costuma ser tranqüilo. Em 2006, não houve registros de roubo ou furto.
Segundo o coronel da PM Álvaro Camilo, comandante da operação responsável pela segurança do evento, os problemas mais comuns vistos na festa anterior foram ingestão excessiva de álcool e crianças perdidas. Recomenda-se que os pais coloquem um cartão com o endereço da família nos bolsos das crianças -as que se perderem serão levadas para uma tenda atrás do palco.
Nesse ano, 13 câmeras (cinco da prefeitura e o restante dos organizadores) vão ajudar a PM a monitorar o público.


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