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Invasão do Jd. Botânico leva presidente a deixar o cargo

Liszt Vieira criticou o governo federal

DENISE LUNA DO RIO

Desde que colocou o cargo à disposição da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em 2012, o presidente do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio Liszt Vieira, não participa das decisões sobre a polêmica desocupação de moradores do local, que se arrasta há 30 anos.

No cargo desde o início do governo do PT, em 2003 -e, desde então, lutando, sem sucesso, contra a invasão que considera ilegal, por serem áreas dentro do instituto, que é tombado-, ele prepara a sua volta às salas de aula.

Durante os 10 anos no cargo, ele tentou retirar 621 famílias que lutam para seguir no local. As invasões começaram na década de 1950 e ajudaram a degradar parte do parque, que reúne 7.200 espécies de plantas de vários lugares do planeta e é considerado pela ONU um dos dez mais importantes do mundo.

As invasões mais recentes, feitas por famílias de baixa renda, tomaram a encosta atrás da rua Major Rubem Vaz, onde coexistem com prédios de luxo. "Durante 10 anos eu proponho ao governo um alternativa de moradia para esses ocupantes e em 10 anos o governo não deu."

Para ele, o espaço ocupado pelas famílias é fundamental, dos pontos de vista científico e ambiental, para a saúde do Jardim Botânico.

Ele lembrou que a Justiça Federal e o Tribunal de Contas da União já consideraram ilegal a invasão da área.


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