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Outro lado
Carrefour diz que ajudou a família e tirou equipamento
Empresa diz que deu assistência a vítimas e que todos os aparelhos semelhantes foram retirados de imediato
Por meio de nota, o Carrefour disse que "lamenta profundamente o ocorrido e informa que não mediu esforços para prestar toda a assistência e suporte necessários às crianças e seus familiares".
De acordo com a empresa, ao lado da gôndola em que as meninas levaram o choque havia um freezer alugado. O equipamento temporário é instalado para acondicionar os produtos extras disponibilizados antes de datas comemorativas, caso da Páscoa.
A empresa suspeita que esse freezer tinha falha no isolamento elétrico e, encostado à gôndola, acabou repassando a corrente elétrica, "o que não exime o Carrefour de suas responsabilidades", afirma a empresa.
A rede de supermercados diz que "todos os equipamentos similares foram retirados de imediato da área de venda não só da loja em questão, mas de todas as unidades da rede no Brasil".
Segundo o Carrefour, a gôndola passou por análise, que não apontou falhas.
A empresa diz que uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada imediatamente por seus funcionários "para que especialistas em primeiros socorros conduzissem a situação".
Sobre o atendimento médico, a empresa afirma ter se prontificado "desde o início a arcar com todas as despesas médicas e com a transferência das crianças para o Albert Einstein".
O Carrefour disse que levou 45 minutos para autorizar a transferência, mas que durante este período a família decidiu levar as meninas para um hospital de seu convênio médico em que havia vagas disponíveis.
"Profissional de assistência social do Carrefour acompanhou diariamente a evolução do caso no hospital de escolha da família até o retorno das crianças para casa e se colocou à disposição para o que fosse necessário", afirma a nota da empresa.
O Carrefour diz ainda que "continuará prestando todo o apoio à família e, principalmente, às crianças".
