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Haddad supera aprovação de Serra e Kassab em cem dias

Com 31% de ótimo ou bom, prefeito é mais bem avaliado que antecessores

Serra era aprovado por 20% e Kassab por 16% em começo de governo; desejo de mudança influencia resultado

DE SÃO PAULO

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), completa cem dias de governo com avaliação melhor que a dos dois antecessores em período semelhante no cargo.

O desempenho do petista foi considerado ótimo ou bom por 31% dos moradores, segundo pesquisa Datafolha.

Outros 42% avaliaram Haddad como regular e 14%, como ruim ou péssimo. O instituto entrevistou 1.096 pessoas nos dias 4 e 5 deste mês.

Dentre os prefeitos em primeiro mandato a partir de Luiza Erundina, a performance em começo de governo só não supera a de Marta Suplicy (PT), que, em abril de 2001, teve 34% de ótimo ou bom.

Com cem dias, Gilberto Kassab (PSD) e José Serra (PSDB) tinham 16% e 20% de aprovação, respectivamente.

No segundo mandato, após ser reeleito, Kassab atingiu 45%, mas ele já estava havia mais de dois anos no cargo.

Entre os que mais aprovam a gestão do novo prefeito, destacam-se os segmentos menos escolarizados (38% de ótimo ou bom) e os mais pobres, com renda até dois salários mínimos (36%).

O índice de aprovação é mais baixo (23%) entre os que possuem ensino superior.

DESEJO DE MUDANÇA

O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, diz que parte da aprovação de Haddad pode ser explicada pelo desejo de mudança que dominou a última eleição.

Não por acaso, quase 9 entre 10 entrevistados declaram agora esperar que Haddad se caracterize por ações diferentes das de seu antecessor.

Ao sair da prefeitura, Kassab teve a segunda pior avaliação da história recente de São Paulo (42% de ruim/péssimo), só melhor que a de Celso Pitta, reprovado por 81% no fim do mandato, em 2000.

Prefeitos muito mal avaliados durante seus mandatos, diz Paulino, costumam deixar -involuntariamente- aos seus sucessores oposicionistas uma espécie de fôlego extra em relação ao ímpeto reivindicativo da população.

O mesmo fator também ajuda a explicar a aprovação de Marta no começo de seu mandato, ao substituir Pitta.


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