Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Eu me deparei com ela queimada, diz pai

Polícia suspeita de quadrilha que atacou outros consultórios no ABC e, na semana passada, na zona sul de SP

Segundo policiais, crimes foram "muito parecidos", mas, no caso do Sacomã, não houve assassinato

DE SÃO PAULO DO 'AGORA'

O pai da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, assassinada ontem em São Bernardo do Campo, no ABC, ficou sabendo do crime só quando chegou ao local.

Viriatro Gomes da Silva, 70, disse que saiu com sua mulher de casa, onde também funciona o consultório, e só voltou perto da hora do almoço, sem saber de nada.

"Saí às 11h30 com a minha mulher e, quando voltamos, vimos um tumulto na frente do consultório. Quando entrei, já me deparei com ela queimada e sem vida", diz.

A mãe da dentista, Risoleide Moutinho de Souza, em estado de choque, foi sedada.

A polícia trabalha com a hipótese de que o assassinato da dentista tenha sido cometido por uma quadrilha que age no ABC. A Folha apurou que outros consultórios foram roubados na região.

Na semana passada, o 83º DP, no Sacomã, zona sul de São Paulo, registrou um roubo a um consultório dentário com características semelhantes às de ontem. O bairro é vizinho ao ABC.

Um homem teria entrado pedindo atendimento de emergência e, em seguida, anunciou o assalto na companhia de seus comparsas.

Segundo o 83º DP, os crimes foram muito parecidos. Mas no caso da semana passada não houve assassinato.

O delegado Roberto Bueno de Menezes, do 2° DP de São Bernardo do Campo, não descartou a possibilidade de os crimes terem sido cometidos pela mesma quadrilha.

Mas, de acordo com ele, ainda é cedo para fazer esse tipo de afirmativa.

"Há outros casos de roubos em consultórios na região feitos por grupos de quatro pessoas. Mas ainda precisamos seguir com as investigações."

Por enquanto, afirma Menezes, a polícia ainda não tem informações sobre os suspeitos nem tem certeza se o grupo era composto por três ou quatro pessoas.

Isso porque a testemunha do caso, um paciente que estava em atendimento, foi vendado durante o roubo.

Segundo Menezes, ele ouviu o assalto --inclusive gritos de "não façam isso" da dentista. O paciente pediu para não ter seu nome divulgado.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página