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Foco

Com rótulo falso, cachaça de R$ 5 era vendida por até R$ 1.000 em Minas

MÁRIO BITTENCOURT COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cachaças compradas por valores entre R$ 5 e R$ 10 em Salinas (norte de Minas) estavam sendo vendidas como se fossem de marcas famosas por até R$ 1.000 em Belo Horizonte, Montes Claros, cidades do sul da Bahia e capital paulista.

A polícia suspeita que o esquema era comandado havia ao menos três anos por Claudemiro Modesto da Silva, 50, preso em flagrante na sexta na Operação Aguardente.

Na casa dele, em Salinas, a polícia achou cerca de 400 garrafas de cachaças falsas (prontas para a venda) e mais de mil rótulos das marcas Indaiazinha, Havana, Canarinha, Nova Aliança e Anísio Santiago, as mais sofisticadas do Brasil e produzidas na cidade.

Segundo a polícia, após comprar as cachaças baratas, Silva colocava rótulos falsos.

As falsificações da marca Canarinha saíam por R$ 70 a R$ 80; já as da Havana, por até R$ 400. Em casas especializadas, a Havana falsificada chegava a R$ 1.000.

Defensor de Silva, o advogado Dairton dos Anjos não foi localizado pela Folha.

A polícia chegou até o suspeito após denúncias de empresários. Fabricante da marca Canarinha, Eilton Santiago Soares disse que há três anos vem observando a venda de cachaças falsas nos mercados centrais de Montes Claros e Belo Horizonte. "Nesse tempo, tive prejuízo de uns R$ 80 mil."

Outro fabricante, Osvaldo Santiago, dono das marcas Havana e Anísio Santiago, disse que amigos, por diversas vezes, compraram as falsificações em casas especializadas de São Paulo e Minas.

"Eles compravam e traziam para me mostrar", afirmou, sem estimar o prejuízo.


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