Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Médico do exterior deve ter prazo de 3 anos no país

Profissionais vão ter permanência limitada

DE BRASÍLIA

A presença no país de médico formado no exterior deverá ser limitada ao prazo de três anos e à atuação na rede básica, o que impediria sua ação em cirurgias e UTIs.

Foi o que indicaram, ontem, os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde) sobre os planos do governo federal para trazer médicos de outros países para o Brasil.

As exigências para a vinda dos profissionais seriam adicionais ao Revalida, exame federal que existe hoje de revalidação de diplomas de médicos formados no exterior (brasileiros ou não), que tem baixo índice de aprovação.

Em encontro com a Frente Nacional de Prefeitos, Padilha deu indicativos de que modelos de países como Canadá e Inglaterra podem ser reproduzidos no Brasil.

O ministro deu a entender que há um deficit de 5.000 médicos em municípios do interior e periferias. Já a Frente Nacional de Prefeitos trabalha com a necessidade de 6.000 profissionais.

Segundo ele, há a possibilidade de o visto e o registro de trabalho dos médicos serem vinculados a locais com carência dos profissionais.

Em encontro com o chanceler cubano, o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) disse que o governo federal estuda trazer cerca de 6.000 médicos daquele país. Já Padilha diz que seu foco são profissionais de Portugal e da Espanha.

Para Roberto D'Ávila, presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), dizer que virão médicos europeus é "uma cortina de fumaça".

"Querem trazer cubanos para reestabelecer a escravidão no país", afirma D'Ávila, em referência aos baixos salários que seriam pagos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página