Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Rio tem carros incendiados e depredação

DO RIO

O Rio de Janeiro enfrentou ontem os protestos mais violentos do país. Um grupo de manifestantes chegou a invadir o prédio da Assembleia Legislativa do Rio, e mhouve um princípio de incêndio. Às 23h15 carros do Batalhão de Choque chegaram ao local e dispersaram as pessoas com gás lacrimogênio.

A manifestação, contudo, começou pouco depois das 17h de forma tranquila, reunindo 100 mil pessoas, com os manifestantes gritando palavras de ordem como "Não é Turquia, não é a Grécia, é o Brasil saindo da inércia", "não tenho partido" e "abaixa a bandeira", em direção a militantes de partidos políticos com o PSTU e PSOL.

Das janelas dos prédios comerciais, pessoas jogavam papel picado e acenavam com panos brancos. Muitos manifestantes também vestiam branco e levavam flores. Muitas pessoas que saiam do trabalho no centro se juntaram à multidão.

Ao longo da manifestação, ouviram-se palavras de ordem que iam desde reclamações contra o preço das passagens de ônibus e xingamentos ao governador Sérgio Cabral.

A multidão gritava "se a passagem não baixar, o Rio vai parar" e "mãos ao alto, a passagem é um assalto".

O governador Sérgio Cabral também foi um dos alvos dos manifestantes. Eles gritavam "o governador é vigarista, trabalha para o Eike Batista".

Por causa da confusão de domingo no Maracanã, o governo estadual decidiu tirar o batalhão de choque das ruas. Apenas 150 policiais do batalhão que atende a região do centro acompanharam a passeata.

Os atos violentos da passeata começaram por volta das 19h30, quando um grupo se dispersou dos que caminhavam em direção à Cinelândia e decidiu seguir para a Assembleia, onde na quinta já tinha acontecido outro confronto.

Um carro de som anunciou: "Ocupamos o Congresso", referindo-se ao que acontecia em Brasília. A multidão começou a gritar: "Ocupa, ocupa, ocupa a Alerj" e "isso aqui vai virar um inferno". Um carro foi virado e incendiado. Um grupo de 80 policiais, 20 deles feridos, foram encurralados pelos manifestantes no prédio da Alerj.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página