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País em protesto

CAI A TARIFA - Quem vai pagar?

* APÓS CENTENAS DE MILHARES IREM ÀS RUAS, HADDAD E ALCKMIN REDUZEM TARIFAS DE ÔNIBUS, TRENS E METRÔ * CONTA SERÁ PAGA COM CORTE DE INVESTIMENTOS * GRUPO PROMETE MANTER PROTESTOS

Após 13 dias de protestos, que reuniram centenas de milhares de pessoas nas ruas de São Paulo em atos ora pacíficos ora violentos, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) cederam à pressão e anunciaram a redução nas tarifas de ônibus, metrô e trens, de R$ 3,20 para R$ 3. O reajuste vigorava desde 2 de junho. O Rio e outras seis capitais também decidiram baixar as passagens.

A histórica redução vem acompanhada de duas perguntas. A primeira: a medida será capaz de conter a onda de manifestações pelo país? O Movimento Passe Livre, responsável pelos atos, afirma que os protestos continuarão, agora pela tarifa zero e por causas como a reforma agrária. Durante comemoração na avenida Paulista, o grupo confirmou manifestações que estão marcadas para hoje.

A segunda: quem pagará a conta? Segundo Haddad e Alckmin, que enfrentam problemas financeiros, o dinheiro virá do corte de investimentos. A conta será de cerca de R$ 385 milhões só em 2013. Isolado pelo governo federal, Haddad havia dito horas antes que reduzir a tarifa poderia ser "populismo".

Segundo a polícia de São Paulo, 14 dos 69 detidos anteontem por depredações e saques no centro têm passagem por roubo, furto ou tráfico de drogas. Ontem, protestos fecharam cinco rodovias do Estado. Em Fortaleza, houve confronto antes do jogo do Brasil contra o México, pela Copa das Confederações.


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