Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

País em protesto

Manifestantes votariam em Barbosa para presidente

Conclusão é de pesquisa Datafolha realizada durante ato na av. Paulista

Quem foi ao protesto é favorável à democracia e não tem partido; para os entrevistados, tarifa deveria ser de R$ 2

DE SÃO PAULO

O manifestantes da avenida Paulista são favoráveis à democracia e votariam no presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, para suceder Dilma Rousseff (PT) na Presidência.

A conclusão é de uma pesquisa Datafolha feita na quinta-feira com 551 entrevistas na Paulista, durante ato que celebrou a redução da tarifa.

A margem de erro é de quatro pontos percentuais para cima ou para baixo, o que, no limite, o deixaria empatado com Marina Silva --a segunda colocada, com 22% das menções dos entrevistados.

Estatisticamente, é improvável um cenário de empate nesse caso, diz o Datafolha.

Notabilizado após ter sido relator do processo do Mensalão, Joaquim Barbosa não quis comentar a pesquisa.

Já Marina tenta viabilizar o seu partido, Rede Sustentabilidade, para concorrer ao Planalto em 2014. Dilma recebeu 10% das citações.

PERFIL

O Datafolha traçou também um perfil do manifestante que foi à Paulista na quinta-feira: a maioria absoluta dos participantes dá apoio à democracia (87%).

Apenas 5% disseram que, sob determinadas circunstâncias, uma ditadura é melhor que o regime democrático.

A maioria dos manifestantes têm entre 21 e 35 anos (63%), têm ensino superior (78%) e não têm partido --72%, contra 84% do ato de segunda-feira passada, iniciado no largo da Batata, na zona oeste de São Paulo. PT e PSDB obtiveram 6% de simpatizantes cada um.

ORIENTAÇÃO

A orientação política do grupo que foi à Paulista está majoritariamente ao centro (31%) e à esquerda (22%), o que se traduz nas posições que defendem: contrários à adoção da pena de morte, ao porte de armas e defensores de a sociedade aceitar o homossexualismo (88%).

Extremos liberais são a maioria (32%) e conservadores extremos, a minoria (2%).

Protestar contra a corrupção foi a razão de metade dos manifestantes, à frente da luta contra o aumento da passagem (32%).

Trata-se de um resultado esperado: no dia anterior, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já haviam decidido reduzir a tarifa do transporte público.

TARIFA ZERO

Apesar de o protesto na Paulista ter sido convocado pelo MPL (Movimento Passe Livre), que tem entre suas bandeiras a tarifa zero, apenas 25% dos manifestantes acham que a passagem deveria de fato ser gratuita. Na média, o valor para ônibus, trem e metrô deveria ser de R$ 2.

Os meios de transporte mais usados pelos manifestantes são metrô (79%) e ônibus (64%). Se considerada toda a média de toda a cidade, o índice dos que usam ônibus é maior: 73%.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página