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Protesto de policiais fecha a av. Paulista

Ao lado de agentes penitenciários, categoria pede melhoria na segurança pública, o que incluiria reajuste de salário

Manifestações de professores municipais, comerciantes, bancários e metalúrgicos também bloquearam a avenida

DE SÃO PAULO

Cerca de 300 policiais civis, PMs da reserva e agentes penitenciários promoveram uma manifestação ontem à tarde pelas ruas da região central de São Paulo.

O ato deixou a avenida Paulista bloqueada por quase duas horas nos dois sentidos.

A principal reivindicação do grupo é melhoria na segurança pública, o que inclui, segundo eles, reajuste salarial, reestruturação das carreiras e melhores condições de trabalho em penitenciárias, delegacias e batalhões.

O ato foi convocado por uma série de sindicatos e associações de classe, que se reuniram de manhã no Sindicato dos Metalúrgicos, na Liberdade, centro.

Policiais e agentes decidiram que, caso o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não os receba para discutir a pauta de reivindicações nos próximos dias, poderão fazer uma paralisação a partir de agosto.

Na reunião, o deputado Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM, afirmou que o governador havia contatado seu partido avisando que poderia receber o grupo ontem. A informação não foi confirmada pela assessoria de Alckmin.

"Se o governo nos receber, será uma meia vitória. Ele precisa mesmo é atender as reivindicações", disse João Batista Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores.

"Cansamos de conversar. Queremos que o governo aja", afirmou a presidente da Associação dos Delegados de Polícia, Marilda Pansonato.

Da Liberdade, policiais e agentes penitenciários caminharam até o vão livre do Masp. Foi a segunda vez que policiais protestaram na Paulista. A outra foi em 2008, durante a greve da Polícia Civil.

Como militares da ativa não podem participar de manifestações, eles estavam representados por PMs aposentados, parentes e pensionistas.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que está discutindo as reivindicações com os servidores.

OUTROS ATOS

Quando chegaram ao museu, os policiais se depararam com outro protesto, promovido por comerciantes da feira da madrugada, no Brás, que pedem a reabertura do local.

A feira foi fechada pela prefeitura há quase dois meses para que fossem feitas reformas. Esses manifestantes aproveitaram que a avenida estava fechada e a mantiveram bloqueada por mais duas horas. Ela só foi totalmente liberada por volta das 17h.

À noite, às 20h30, a Paulista voltou a ser fechada, desta vez por um protesto de professores da rede municipal de ensino, que ocuparam a pista no sentido Consolação.

De manhã, bancários e metalúrgicos já haviam interditado uma das faixas da avenida, em frente ao prédio da Fiesp, a federação das indústrias.


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