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Outro lado

Empresas de rodovias negam ganho indevido

Concessionárias de SP dizem haver critérios técnicos em cálculos e questionam estudos para anular aditivos

DE SÃO PAULO

As concessionárias de rodovias dizem que os aditivos contratuais feitos em 2006 seguiram critérios técnicos e negam ganhos indevidos.

Elas questionam os estudos que embasam a tentativa de anulação dos aditivos --e apontam a remuneração adicional de R$ 2 bilhões.

As empresas dizem aguardar a conclusão dos processos. Mas, para elas, os ajustes eram corretos e buscaram recompor, por exemplo, tributos pagos e queda de receita devido ao atraso para iniciar a cobrança de pedágio.

Elas não comentam detalhes dos questionamentos feitos pela Artesp (como os cálculos superestimados no pagamento de tributos) porque os processos estão sob sigilo.

A CCR, responsável pela maior quantia contestada, diz que discorda dos relatórios econômicos da Fipe.

"O processo administrativo [..] ainda está em curso e foi contestado exatamente por discordarmos dos referidos relatórios. O grupo CCR aguardará a decisão final administrativa para, eventualmente, comentar o caso."

Na defesa dos processos, a CCR afirma que a lei das concessões não permite que se faça a revisão da forma como pretende a Artesp.

O grupo argumenta que está "disponível para colaborar com o poder público, considerando o respeito aos contratos e à segurança jurídica do modelo de concessão".

A Arteris, que sucedeu a OHL na gestão das concessionárias Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte, afirma que os aditivos firmados "são legítimos, legais e aprovados pelos órgãos competentes".

"Os cálculos [...] foram desenvolvidos com metodologia prevista nos contratos e amplamente utilizada no segmento. Eventuais questionamentos técnicos pontuais são tratados em processos administrativos entre agência reguladora e concessionária."

A Ecovias defende os aditivos de 2006. "[Eles] não beneficiaram ou favoreceram a concessionária, são legais e foram devidamente aprovados pelos órgãos competentes". A Tebe, a Triângulo do Sol e Rodovia das Colinas não se manifestaram.

O ex-governador Cláudio Lembo diz que os processos foram conduzidos pela Artesp e que o governo "tem todo o direito" de fazer alterações que considerar necessárias. Disse desconhecer detalhes. O ex-diretor-geral da Artesp Ulysses Carraro não respondeu a perguntas da Folha.


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