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13 suspeitos de tortura no caso Tayná são presos
Jovens dizem terem sido forçados a assumir crime
Treze suspeitos de torturar quatro jovens para que confessassem o estupro e o assassinato de uma adolescente no Paraná foram detidos ontem.
Nove são policiais civis e estão numa cela especial na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, em Curitiba. Também estão detidos um PM, um guarda municipal, um auxiliar de carceragem e um preso.
Um mandado de prisão, do delegado Silvan Rodney Pereira, que conduziu as primeiras investigações, continuava em aberto ontem à noite. Seu advogado, Claudio Dalledone Junior, diz que ele é inocente.
A prisão preventiva dos suspeitos foi decretada anteontem pela Justiça do Estado em Colombo (região metropolitana de Curitiba), onde ocorreu a morte de Tayná Adriane da Silva, 14, no final de junho.
Na ocasião, quatro homens confessaram o crime, segundo a polícia. Três dias após o indiciamento, um laudo de DNA apontou que o sêmen encontrado na garota não pertencia a nenhum deles.
Exames comprovaram que os quatro foram torturados. Eles foram soltos na segunda-feira.
