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Cotidiano

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Prevenção a tubarão volta após morte

Dois dias após ataque, governo de Pernambuco retoma apreensão preventiva de animais, parada desde dezembro

Novas regras atrasaram liberação da verba, diz Estado; programa havia reduzido em quase 95% o número de casos

DANIEL CARVALHO DO RECIFE

Dois dias após a morte de uma turista paulista na praia de Boa Viagem, o governo de Pernambuco retomou ontem o convênio para captura de tubarões na orla, que já reduziu em quase 95% o número de ataques no Estado.

A apreensão dos animais, que ocorria desde junho de 2004, estava parada desde dezembro. O governo Eduardo Campos (PSB) diz que problemas burocráticos atrasaram a liberação de R$ 1,8 milhão destinados ao convênio.

A ação é coordenada pela ONG Instituto Oceanário que, junto com a UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) e órgãos estaduais, compõe o Cemit (Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões).

De acordo com o comitê, durante os 81 meses em que houve pesca de tubarões, cerca de 400 animais foram capturados --86 de espécies agressivas. Nesse período ocorreram dois ataques, média de 0,02 por mês. Em 30 meses sem o serviço, foram 11 ataques, média de 0,36 ao mês.

Desde 2006, os tubarões capturados vivos são catalogados, marcados com localizadores e soltos em alto-mar.

"Conseguimos reduzir o risco de ataque sem impacto ambiental significativo", disse o engenheiro de pesca Fábio Hazin, da UFRPE e do Comitê de Pesca da ONU.

A Secretaria de Defesa Social afirma que novas regras atrasaram a liberação da verba e negou que o repasse tenha ocorrido só agora por causa da morte da turista Bruna Gobbi, 18.

O repasse foi autorizado no início deste mês, disse o secretário Wilson Damázio.

O governo informou que não irá acatar a recomendação feita pelo Ministério Público de proibir o banho de mar no Grande Recife.


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