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Só 3.100 profissionais finalizam inscrição para o Mais Médicos

Previsão era atrair cerca de 10 mil pessoas; balanço foi feito seis horas e meia antes do prazo final

Havia mais de 18 mil pré-inscrições; 3.333 cidades se candidataram a receber médicos do programa

FLÁVIA FOREQUE JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

Apesar de 18.545 profissionais terem feito a pré-inscrição no programa Mais Médicos, só 3.102 (16,7%) finalizaram a inscrição apresentando todos os documentos necessários, segundo balanço parcial do Ministério da Saúde.

A previsão inicial do governo federal era atrair cerca de 10 mil médicos. O balanço parcial foi fechado às 17h30 de ontem --o prazo final de inscrição era meia-noite.

Os pré-inscritos que não apresentarem os documentos serão desconsiderados, segundo o ministério. Um novo processo de seleção está previsto para agosto.

Até o momento, 3.333 cidades se inscreveram para receber médicos, seja brasileiros ou estrangeiros.

Durante as duas semanas em que o edital esteve aberto, o governo manifestou preocupação com um possível boicote. Mensagens na internet estimulavam que médicos fizessem a pré-inscrição para, depois, desistirem.

A medida provisória que criou o programa estabeleceu que os médicos formados no Brasil têm prioridade na seleção. Depois vêm os brasileiros formados no exterior sem revalidação do diploma no país e, por último, os médicos estrangeiros.

DISCURSO AFINADO

Em nota conjunta, os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde) unificaram o discurso sobre a possibilidade de o governo rever a ampliação do curso de medicina em dois anos, com prestação de serviços no SUS.

Essa proposta era um dos dois eixos centrais do programa lançado há 17 dias pela presidente Dilma Rousseff, ao lado da fixação de médicos, brasileiros ou estrangeiros, no interior do país.

Bombardeado de críticas por médicos, políticos e escolas de medicina, o ministro da Educação admitiu, anteontem, que o governo poderia considerar a proposta, feita por um grupo de especialistas, de manter a graduação nos atuais seis anos e tornar obrigatória a residência médica após a formatura.

Pela proposta, pelo menos dois anos da residência médica seriam prestados na rede pública, com foco na atenção básica.

Já o ministro da Saúde, também anteontem, foi menos enfático na defesa da proposta da residência.

Ontem, na nota, Mercadante e Padilha disseram que "veem como iniciativa muito positiva" a proposta.


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