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Terminal abrirá um mês antes apenas para testes
Intenção da administradora é simular operações e detectar eventuais falhas
Obras do novo terminal estão 60% concluídas, de acordo com a concessionária que administra Cumbica
Em abril do próximo ano, um mês antes da inauguração, o novo terminal de Cumbica começará a funcionar em modo "teste".
A intenção da concessionária GRU Airport é simular a operação real para assegurar que os sistemas de check-in e entrega de bagagens, por exemplo, estejam em ordem quando o novo terminal for aberto para o público.
As companhias aéreas também participarão desse período de teste.
A cautela se justifica: no mundo todo, falhas em terminais de aeroportos recém-abertos ou em vias de abrir não são tão incomuns assim.
Em 2008, por exemplo, uma falha no sistema de bagagens cancelou centenas de voos no então recém-inaugurado terminal 5 de Heathrow.
Em consequência disso, malas de milhares de passageiros que haviam sido despachadas no aeroporto ficaram paradas no terminal.
O caso mais conhecido ocorreu na década de 1990 com o aeroporto de Denver, nos Estados Unidos, que teve a abertura adiada em um ano e quatro meses.
No dia da inauguração, o sistema automático de distribuição de bagagens do novo aeroporto falhou.
A inauguração do terminal atenderá de 8 milhões a 10 milhões de passageiros inicialmente. O terminal tem capacidade para 12 milhões de passageiros por ano.
Além do prédio do terminal de passageiros, haverá dois hotéis, um dentro e um fora do terminal, com 350 quartos e 50 quartos, respectivamente.
O novo terminal não terá ligação com trem e metrô em 2014. O projeto do governo do Estado de levar trem até Cumbica está previsto para 2015.
OBRAS
Segundo a concessionária, 60% das obras do terceiro terminal estão prontas.
Do início até a abertura terão se passado menos de dois anos. Para concluir a execução a tempo, a estrutura do terminal é composta de blocos pré-moldados.
O custo da obra não foi divulgado. A concessionária limita-se a informar que, até a Copa, terá investido R$ 3 bilhões em todo o aeroporto, o que inclui outras intervenções, como a construção de um edifício-garagem e mudanças nos terminais 1 e 2.