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Após dois anos da morte de Vitor Gurman, família protesta em SP

Jovem morreu atropelado na Vila Madalena, na zona oeste da cidade

DE SÃO PAULO

Amigos e familiares de Vitor Gurman, jovem atropelado no ano retrasado enquanto caminhava pela calçada na Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, se reuniram na manhã de ontem para protestar contra a morte do rapaz.

Ao menos 150 pessoas se reuniram em frente à estação de metrô Vila Madalena e fizeram uma caminhada de uma hora até a rua Natingui, onde o rapaz foi atropelado.

O grupo caminhou com cartazes e camisetas da campanha "Viva Vitão" --criada pelo pai, Jairo Gurman, 54, que pede a condenação da motorista, Gabriela Guerrero, por assassinato intencional (homicídio doloso).

Eles entregaram panfletos nos bares da região com alertas sobre os perigos de se dirigir embriagado.

"Essa caminhada é para tentar tirar o nó da nossa garganta. Também é para lembrar os nomes de outras vítimas de crimes de trânsito", disse o pai de Gurman em um carro de som.

Ele pediu a adesão ao projeto popular que visa endurecer a legislação brasileira para crimes no trânsito causados por motoristas que dirigem embriagados.

A petição conta com quase 1 milhão de assinaturas (mais de 70% do necessário)e está hospedada no endereço naofoiacidente.org.

Vitor andava na calçada da rua Natingui em 22 de julho de 2011 quando foi atropelado pelo jipe Land Rover, dirigido pela nutricionista Gabriela Guerrero, 30. Morreu seis dias depois, aos 24 anos.

Após o acidente, a polícia disse que a motorista estava alcoolizada e em velocidade acima do permitido na rua (30km/h). Ela nega e diz que bebeu só um drinque.

Um exame feito no IML (Instituto Médico Legal) constatou que ela "estava alcoolizada, mas não embriagada".

Neste ano, a promotora Mildred Gonzalez deve decidir se vai denunciá-la ou não por homicídio por dolo eventual (quando se assume o risco de matar).


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