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Garoto frequentava quartel da Rota, diz comandante da PM
FELIPE SOUZA DE SÃO PAULOO comandante da PM, Benedito Roberto Meira, disse que Marcelo Pesseghini, 13, atirava com sua arma de pressão, ia ao batalhão da Rota com o pai, mas não tinha histórico de violência na escola.
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Folha - O garoto tinha algum motivo para matar os pais?
Benedito Roberto Meira - Não, muito pelo contrário. Ele era uma pessoa dócil, um menino amoroso, que tinha uma convivência legal com a família. Não tinha nenhum traço que indicasse agressividade ou desvio de comportamento.
Qual foi a ordem das mortes?
A gente deduz que foi o sargento primeiro porque, se ele tivesse ouvido o estampido, acordaria e teria alguma reação. Depois foi a mãe, em seguida a tia [tia-avó] e a avó.
O menino ia ao quartel da Rota com frequência?
Claro, o pai dele trabalhava lá. O pai e a mãe dele são policiais, então com certeza o filho vai conviver em quartéis. Minha mulher era policial. Eu sempre levei meus filhos também.
O cotidiano dos pais pode ter deixado o menino violento?
Como a gente pode imaginar? Você vê nos EUA, quando crianças vão lá e matam um monte de gente? Não tivemos aqui também o filho de um médico que entrou num cinema e matou todo mundo? Tem alguma influência do pai ou da mãe? Não tem!
Isso é personalidade, depende da pessoa.