Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Parente diz não acreditar que estudante tenha matado os pais

DE SÃO PAULO DO "AGORA"

Familiares do estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, dizem não acreditar que ele tenha assassinado os pais, a avó e a tia-avó e depois tenha se matado, como afirma a polícia.

"O Marcelinho era uma criança sossegadinha, todo mundo naquela casa era unido. Isso não existe", diz o empresário Sebastião de Oliveira Costa, 54, tio da cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, mãe do menino.

Ele afirma que via as vítimas com frequência e nunca ouviu do casal nenhuma queixa em relação ao filho.

Vizinhos da família, na rua Dom Sebastião, na Vila Brasilândia (zona norte), também dizem não acreditar.

Andreia e Luis Marcelo Pesseghini, pais de Marcelo, eram padrinhos da filha da balconista Edneide Ferreira, 36. Em mais de 20 anos de convívio com a família, ela diz nunca ter ouvido falar em ameaças ou brigas familiares. "O Marcelinho era um amor, só saía de casa com os pais."

Segundo a polícia, o menino teria pegado o carro após matar a família para ir ao colégio Stella Rodrigues, onde estudava, na zona norte.

De acordo com uma vizinha, que não quis se identificar, o garoto frequentemente "tirava e colocava o carro na garagem para a mãe".

Outro vizinho, que também pede para não ser identificado, diz que os pais estavam ensinando o garoto a dirigir.

Ninguém ouviu os tiros disparados dentro da casa. Moradores contaram que a rua tem trânsito intenso mesmo durante a noite, o que pode ter abafado o som dos disparos.

"Passei a noite de domingo acordada em casa e não lembro de ouvir nada estranho", disse outra vizinha, Maria do Socorro Araujo, 55.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página